segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
Felizes os que observam o passado para poder caminhar no futuro.
A maior aventura de um ser humano é viajar.
E a maior viagem que alguém pode empreender é para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro.
Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros...
Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
E descobrir o que as palavras não disseram...
Augusto Cury
domingo, 14 de dezembro de 2008
Olhares diferentes sobre a sociedade!
Trajano revela que é forte entre leigos e calouros o mito de que a “antropologia estuda os índios” e a sociologia analisa a sociedade moderna – e acrescenta que os professores lutam contra essas distorções desde o início do curso. Em linhas gerais, observando-se as definições tradicionais, a Sociologia, de grande abrangência, objetiva fornecer uma visão de conjunto dos vários acontecimentos da vida social, sejam eles relativos à economia, à política ou à esfera simbólica e cultural. A Antropologia procura descrever o homem e analisá-lo com base nas características biológicas e culturais dos grupos em que se distribui, enfatizando as diferenças e variações entre eles.
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
"A boa educação é moeda de ouro, em toda parte tem valor."
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Educar para um mundo possível!
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
Um sorriso significa muito. Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o oferece!
Nesta caminhada lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade, o que dela resulta, mas a própria ação, o momento vivido.
Possibilita a quem a vivencia, momentos de encontro consigo e com o outro, momentos de fantasia e de realidade, de ressignificação e percepção, momentos de autoconhecimento e conhecimento do outro, de cuidar de si e olhar para o outro, momentos de vida.
26 de novembro! "O sopro do amor fará aumentar o talento."
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
"O otimismo representa meia batalha vencida."
domingo, 23 de novembro de 2008
"Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor." (Mozart)
Por natureza, os seres humanos aspiram ao bem e à felicidade,que só podem ser alcançados pela conduta virtuosa.
A virtude é uma excelência alcançada pelo caráter.É a força interior do caráter que consiste na consciência do bem.
Segundo Espinosa, a virtude não é senão a realização de nossa capacidade cognitiva ou racional, e por isso nela nunca nos enganamos quanto ao que é bom-útil para nosso ser.
A virtude favorece e conserva a concórdia afetiva e cognitiva entre os homens.Virtude é da alma a nobreza!
Surge então, o talento...a criatividade!
- Talento não se define, não se explica; testifica-se, detecta-se. Contudo, não podemos fugir dos ditames da teoria; talento é aptidão natural ou habilidade adquirida.
- A criatividade é a ferramenta mais adequada para experimentar, crescer, correr riscos, quebrar regras, cometer erros, e se divertir."
Não existe limites para aqueles que possuem a capacidade de sonhar e, a determinação de transformar seu sonho em realidade!
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Lazer... entregar-se de livre vontade!!!
No campo da educação pode-se identificar as atividades de lazer como ações integradoras dos «Quatro pilares da educação», propostos por Delors:
- Aprender a conhecer e a pensar
- Aprender a fazer
- Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros
- Aprender a ser
sábado, 15 de novembro de 2008
“A determinação tem como princípio um objetivo!"
Principais causas
Tratamento
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Psicanálise - Freud explica e muito bem!
O método básico da Psicanálise é a interpretação da transferência e da resistência com a análise da livre associação. O analisado, numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente. Sonhos, esperanças, desejos e fantasias são de interesse, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. Geralmente, o analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento profissional visualiza uma crescente oportunidade para que o analisando torne consciente os conteúdos reprimidos que são supostos, a partir de suas associações. Escutando o analisado, o analista tenta manter uma atitude empática de neutralidade. Uma postura de não-julgamento, visando a criar um ambiente seguro.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
11 de Novembro!!! "A vida tem a cor que você pinta."
Por isso não devemos nos apressar em crescer, pois jamais voltaremos a ser criança. Se perdemos a saúde para ter dinheiro, logo em seguida perderemos o dinheiro para ter saúde. Se pensarmos ansiosamente no futuro, não viveremos nem o presente e nem o futuro, se utilizarmos as drogas para viver, morreremos sem ter vivido. Quem elogia a vida tem o privilégio da vida longa, pois orgulha-se de estar vivo e se aproxima cada vez mais da paz interior.
As pessoas fracassam porque tem pressa em obter resultados; quando não conseguem a resposta imediata, desviam seus objetivos em outra direção. Deixam de aguar a semente plantada condenando-a a secar, deixam que as emoções passem, transformando o sucesso em coisa passageira.
Segundo Platão a sabedoria consiste em ordenar bem a própria alma.
Alimentar intensamente um sonho ou desejo, com emoção e tranqüilidade é viver com determinação, objetivo e sabedoria. Por que a emoção transforma a centelha interior em luz, a luz em chama e a chama em sol, e assim nasce à realização, nasce um sistema, nasce a vida.
Sérgio Luiz Giannico -
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
Concepções presentes no Referencial Curricular de Educação Infantil - RCNEI
Uma das teorias que mais inspiram a educação é o empirismo. No campo da educação, a teoria empirista se expressa em um modelo de aprendizagem conhecido como "estímulo-resposta", um conceito da psicologia experimental. Segundo esse modelo, aprender significa acertar, substituir respostas erradas por certas. Educadores inspirados pelo empirismo, costumam crer que se aprende:
por meio da ação física e perceptual que ajuda a internalizar o conhecimento que está fora do sujeito;
por memorização e fixação de informações simples e parciais, partes de um conteúdo mais amplo , para depois atingir gradativamente informações mais complexas;
por acúmulo de informações (não necessariamente conhecimentos);
por estímulo, oferecendo propostas de atividade que trazem uma resposta positiva para quem chega à resposta certa (em geral uma única) etc.
Essas idéias estão na base de muitas das práticas tradicionais do ensino que compreendem a criança como um ser passivo.
Existe ainda os que pensam segundo o modelo inatista. Para eles, as crianças já nascem com todas as capacidades e contém em si, como sementes, tudo o que deverá aprender ao longo da vida. Portanto, restaria ao professor apenas "regar", alimentar a criança e sua curiosidade para que tudo desabroche no devido tempo. A tese inatista está na base de muitas das práticas espontaneístas que delegam às crianças as decisões do que fazer, como, onde e quando, enquanto o professor apenas auxilia seu desenvolvimento.
Uma outra teoria busca se afastar tanto de um extremo quanto de outro: a concepção construtivista considera o aprendiz como alguém que já sabe coisas - até mesmo porque não se pode aprender do nada - e é protagonista da própria aprendizagem.
Nesse novo paradigma, educar uma criança não significa ajudá-la a memorizar e a fixar conteúdos a fim de acumular conhecimentos, submetê-la a situações de estímulo-resposta, ou simplesmente assistir no desenvolvimento.
Para o modelo construtivista, educar uma criança significa reconhecer que o conhecimento não é externo à ela e sim fruto de suas elaborações
sábado, 25 de outubro de 2008
“A determinação deve ser mantida a cada obstáculo.”
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
E abraços não precisam de equipamentos, pilhas ou baterias especiais!
De repente deu vontade de um abraço.
Uma vontade de entrelaço, de proximidade.... de amizade, sei lá..
Talvez um aconchego que enfatize a vida e amenize as dores...
Que fale sobre os amores, que seja teimoso e ao mesmo tempo forte.
Deu vontade de poder rever saudade de um abraço. Um abraço que eternize o tempo e preencha todo espaço, mas que faça lembrar do carinho, que surge devagarzinho da magia da união dos corpos, das auras..sei lá..
Lembrar do calor das mãos acariciando as costas a dizer.. "estou aqui."Lembrar do trançar dos braços envolventes e seguros afirmando "estou com você".. Lembrar da transfusão de forças com a suavidade do momento ..sei lá.. abraço...abraço...abraço... abraço...abraço..abraço... abraço...abraço...abraço...
O que importa é a magia deste abraço!
A fusão de energia que harmoniza, integra tudo, e que se traduz no cosmo, no tempo e no espaço.
Só sei que agora deu vontade desse abraço!! Que afaste toda e qualquer angústia. Que desperte a lágrima da alegria, e acalme o coração.. Que traduza a amizade, o amor e a emoção.
E para um abraço assim só pude pensar no abraço de amigos.... nessa sua energia, nessa sua sensibilidade que sabe entender o por quê... dessa vontade desse abraço.
sábado, 18 de outubro de 2008
"A vida está cheia de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades."
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Com um pé no chão e o outro nas estrelas o professor pode levar seus alunos a todos os lugares.
terça-feira, 14 de outubro de 2008
O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência!
Dois importantes fatos, nesta vida, saltam aos olhos:
Primeiro, que cada um de nós sofre inevitavelmente derrotas temporárias, de formas diferentes, nas ocasiões mais diversas.
Segundo, que cada adversidade traz consigo a semente de um benefício equivalente.
Ainda não encontrei homem algum bem-sucedido na vida que não houvesse antes sofrido derrotas temporárias.
Toda vez que um homem supera os reveses, torna-se mental e espiritualmente mais forte...
É assim que aprendemos o que devemos à grande lição da adversidade.
(Andrew Carnegie a Napoleon Hill)
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Responsabilidades dos Psicopedagogos!"Nos sonhos começa a responsabilidade." (William Butler Yeats)
São deveres fundamentais dos psicopedagogos:
O psicopedagogo está obrigado a guardar segredo sobre fatos de que tenha conhecimento em decorrência do exercício de sua atividade. forma, com o ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe e manutenção do conceito público.
O psicopedagogo procurará manter e desenvolver boas relações com os componentes das diferentes categorias profissionais, observando, para este fim, o seguinte:
A) Trabalhar nos estritos limites das atividades que lhes são reservadas;
terça-feira, 30 de setembro de 2008
A Soma dos Talentos!!!
domingo, 21 de setembro de 2008
A vida é algo único e pleno e nada se iguala a ela!
quinta-feira, 11 de setembro de 2008
O Trabalho como Fundamento Criador da Vida Humana- Gaudencio Frigotto
(Aristóteles)
Todos e cada um dos seres humanos que existiram até hoje se expressam
fundamentalmente por uma tripla dimensão: são uma individualidade
(Maria, José, João, Antônio); são seres da natureza (animal) - dependem
de ar, água, contida, ferro, cálcio, vitaminas, sais etc. e, produzem as
especificidades desta sua individualidade e natureza em relação com os
demais seres humanos. Ou seja, a individualidade que somos e a natureza
que desenvolvemos (nutridos, subnutridos, abrigados, sem teto, sem terra
etc.) estão subordinadas ou resultam de determinadas relações sociais que
os seres humanos assumem historicamente (GRAMSCI, 1978)
Diferente do animal, que vem regulado, programado por sua natureza,
e por isso não projeta sua existência, não a modifica, mas se adapta
e responde instintivamente ao meio, os seres humanos criam e recriam,
pela ação consciente do trabalho sua própria existência (LUKÁCS,
1978). É a partir dessa elementar constatação que Marx destaca uma
dupla centralidade do trabalho quando concebido como valor de uso:
criador e mantenedor da vida humana em suas múltiplas e históricas
necessidades e, desse aspecto, como princípio educativo:
O trabalho, como criador de valores de uso, como trabalho útil,
é indispensável à existência do homem - quaisquer que sejam
as formas de sociedade- é necessidade natural e terna de efetivar
o intercâmbio material entre o homem e a natureza, e portanto,
de manter a vida humana (MARX, 1982p.50).
Nessa concepção de trabalho também está implícito o conceito
ontológico de propriedade - intercâmbio material entre o ser humano e a
natureza, para poder manter a vida humana. Propriedade, no seu sentido
ontológico, é o direito do ser humano, em relação e acordo solidário com
os demais seres humanos, de apropriar-se da (o que implica, também,
transformar, criar e recriar, mediado pelo conhecimento, ciência e
tecnologia) da natureza e dos bens que produz, para produzir e reproduzir
a sua existência, primeiramente física e biológica, mas não só, também,
cultural, social, simbólica e afetiva.
Nesse sentido, para Marx, o trabalho assume duas dimensões distintas
e sempre articuladas: trabalho como mundo da necessidade e trabalho
como mundo da liberdade. O primeiro está subordinado à resposta das
necessidades imperativas do ser humano enquanto um ser histórico-natural.
É a partir da resposta a essas necessidades imperativas que o ser
humano pode fruir do trabalho propriamente humano - criativo e livre.
É nesse contexto que podemos perceber a relevância da ciência e da
tecnologia, quando tomadas como valores de uso, na tarefa de melhoria de
condições de vida e possibilidade de dilatar o tempo livre. Nessa perspectiva
constituem extensões dos sentidos e membros do seres humanos. Desde o
tear, máquina de escrever, energia elétrica até as máquinas
informatizadas da era da eletrônica, a ciência e a tecnologia podem constituir-
se em meios fantásticos de melhoria da vida humana. Sob as relações
sociais capitalistas, veremos abaixo, constituem-se, para a maioria, em uma
força mutiladora: super exploração do trabalho e geradoras de desemprego.
A segunda dimensão da centralidade - o princípio educativo de trabalho
- deriva desta sua especificidade de ser uma atividade necessária desde
sempre a todos os seres humanos. O trabalho constitui-se, por ser elemento
criador da vida humana, num dever e num direito. Um dever a ser
aprendido, socializado desde a infância. Trata-se de apreender que o ser
humano enquanto ser da natureza necessita elaborar a natureza,
transformá-la, pelo trabalho, em bens úteis para satisfazer as suas necessidades
vitais, biológicas, sociais, culturais, etc. Mas é também um direito,
pois é por ele que pode recriar, reproduzir permanentemente sua existência
humana. Impedir o direito ao trabalho, mesmo em sua forma de trabalho
alienado sob o capitalismo, é uma violência contra a possibilidade de
produzir minimamente a vida própria e, quando é o caso, dos filhos.
A história nos mostra, como nos lembra Marx, que os seres humanos
vivem a pré-história das sociedades de classe, nas quais um grupo ou
classe dominante escraviza ou aliena os demais grupos ou classes. Uma
história onde o homem está cindido. Paulo Nosella, com base em Marx e
em Gramsci (1997) nos faz um retrospecto de como o trabalho humano
transitou do trampolim das sociedades escravocratas e servis ao labor
da sociedade capitalista e assinala o trabalho como poiésis - trabalho dominantemente
livre e criativo, como utopia da sociedade socialista.
Nos últimos três séculos o trabalho esteve regulado pelas relações
sociais capitalistas. Trata-se de um modo de produção social da existência
humana que foi se estruturando, desde o século XI, em contraposição ao
modo de produção feudal, e que se caracteriza pela emergência da acumulação
de capital e, em seguida, mediante esta acumulação, pelo
surgimento da propriedade privada dos meios e instrumentos de produção.
Para constituir-se, todavia, necessitava da abolição da escravidão, já que
era fundamental dispor de trabalhadores duplamente livres: não proprietários
de meios e instrumentos de produção e também não propriedade de
senhores ou donos. Essas duas prerrogativas os tomava em proletários
que necessitariam imperativamente vender seu tempo de trabalho.
É dessa relação social assimétrica que se constituem as classes
sociais fundamentais: proprietários privados dos meios e instrumentos de
produção e os não proprietários - trabalhadores que necessitam vender
sua força de trabalho para sobreviver. Daqui é que surge o trabalho/
emprego, o trabalho assalariado. Tanto a propriedade quanto o trabalho,
a ciência e a tecnologia , sob o capitalismo, deixam de ter centralidade
como valores de uso, resposta a necessidades vitais de todos os seres
humanos. Sua centralidade fundamental se transforma em valor de troca,
com o fim de gerar mais lucro ou mais capital. A distinção do trabalho
e da propriedade e tecnologia como valores de uso e de troca é
fundamental para entendermos os desafios que se apresentam à humanidade
nos dias atuais.
terça-feira, 19 de agosto de 2008
O que são realmente as dificuldades de aprendizagem?
Apesar do conceito de dificuldades de aprendizagem apresentar diversas definições e ainda ser um pouco ambíguo, é necessário que tentemos determinar à que fazemos referência com tal expressão ou etiqueta diagnóstica, de modo que se possa reduzir a confusão com outros termos tais como “necessidades educativas especiais”, “inadaptações por déficit socioambiental” etc.,.
Podemos assinalar como elementos de definição mais relevantes:
A criança com transtornos de aprendizagem tem uma linha desigual em seu desenvolvimento.
Seus problemas de aprendizagem não são causados por pobreza ambiental.
Os problemas não são devidos a atraso mental ou transtornos emocionais.
Em síntese, só é procedente falar em dificuldades de aprendizagem quando fazemos referência a alunos que:
Têm um quociente intelectual normal, ou muito próximo da normalidade, ou ainda, superior.
Seu ambiente sóciofamiliar é normal.
Não apresentam deficiências sensoriais nem afecções neurológicas significativas.
Seu rendimento escolar é manifesto e reiteradamente insatisfatório.
O que podemos observar, de modo geral, em alunos com dificuldades de aprendizagem incluem problemas mais localizados nos campos da conduta e da aprendizagem, dos seguintes tipos:
Atividade motora: hiperatividade ou hipoatividade, dificuldade de coordenação…..,
Atenção: baixo nível de concentração, dispersão…,
Área matemática: problemas em seriações, inversão de números, reiterados erros de cálculo …,
Área verbal: problemas na codificação/ decodificação simbólica, irregularidades na lectoescrita, disgrafías …,
Emoções: desajustes emocionais leves, baixa auto-estima …,
Memória: dificuldades de fixação …,
Percepção: reprodução inadequada de formas geométricas, confusão entre figura e fundo, inversão de letras …,
Sociabilidade: inibição participativa, pouca habilidade social, agressividade.
Bem, e daí? Somos professores e os alunos estão em nossas escolas, em nossas classes. O que fazer?
Assumamos com todos os nossos conhecimentos, com toda nossa dedicação, os princípios da normalização e individualização do ensino, optando pela compreensão ao invés da exclusão. Esta é uma visão que tenta superar a concepção patológica tradicional dos problemas escolares que se apóia em enfoques clínicos centrados nos déficits dos alunos e em tratamentos psico-terapêuticos em anexo aos processos escolares.
Partindo da realidade plenamente constatada que todos os alunos são diferentes, tanto em suas capacidades, quanto em suas motivações, interesses, ritmos evolutivos, estilos de aprendizagem, situações ambientais, etc. , e entendendo que todas as dificuldades de aprendizagem são em si mesmas contextuais e relativas, é necessário colocar o acento no próprio processo de interação ensino/aprendizagem.
Sabemos que este é um processo complexo em que estão incluídas inúmeras variáveis: aluno, professor, concepção e organização curricular, metodologias, estratégias, recursos. Mas, a aprendizagem do aluno não depende somente dele, e sim do grau em que a ajuda do professor esteja ajustada ao nível que o aluno apresenta em cada tarefa de aprendizagem. Se o ajuste entre professor e aprendizagem do aluno for apropriado, o aluno aprenderá e apresentará progressos, qualquer que seja o seu nível.
É óbvio a grande dificuldade que os professores sentem quando se deparam com alunos que se lhes apresenta como com “dificuldades de aprendizagem”. Nessa altura do artigo, coloco “dificuldades de aprendizagem” entre aspas, pois, muitas vezes me pergunto, se estas dificuldades são de ensino ou de aprendizagem. Ambas estão juntas, é difícil dizer qual das duas tem mais peso.
O que acontece quando o docente se esquece que a escola é um universo heterogêneo, tal como a sociedade? Devemos ter em mente que nem todos aprendem da mesma maneira, que cada um aprende a seu ritmo e em seu nível. Precisamos criar novos contextos que se adaptem às individualidades dos alunos, partindo do que cada um sabe, de suas potencialidades e não de suas dificuldades.
Didática: fator de prevenção
De acordo com Blin (2005) sem subestimar o efeito de fatores externos à escola, variadas pesquisas sobre a eficácia do ensino têm demonstrado a influência dos professores e da maneira como conduzem a ação pedagógica, não somente sobre a forma como se dá a aprendizagem dos alunos, mas também sobre o modo com que se comportam em aula. O conhecimento dos processos associados ao ato de aprender e uma prática didática capaz de facilitá-los pode minimizar grande parte dos problemas e dos rótulos colocados nos alunos com “dificuldades de aprendizagem”.
—"Ora, é impossível dar mais atenção para alguns alunos, com as classes lotadas e com o programa que tem de ser igual para todos. Somos cobrados pelos pais, principalmente os das escolas particulares". (uma professora de 4ª série do E.F I)
Segundo Perrenoud (2001) pode-se duvidar que, mesmo em uma classe tradicional em que se pratica o ensino frontal, que o professor se dirija constantemente a todos os alunos, que cada um deles receba a mesma orientação, as mesmas tarefas, os mesmos recursos. E, coloca três motivos para isto:
O professor interage seletivamente com os alunos e, por isso, alguns têm, mais que outros, a experiência de serem ouvidos ou questionados, felicitados ou repreendidos. Pergunta ele: quanto à comunicação não verbal, como ela poderia ser padronizada?
Mesmo nessas classes tradicionais, muitas vezes o trabalho é realizado em grupos, e o professor circula como um recurso para atender os alunos.
A diversidade dos ritmos de trabalho pode levar ao enriquecimento ou ao empobrecimento das tarefas. Assim, sempre há aqueles que terminam primeiro e têm tempo para brincar, ler, enquanto outros demoram para terminar e é preciso esperá-los.
Coloca ainda o autor: "Se considerarmos o currículo real como uma série de experiências, chegaremos, grosso modo, a uma conclusão evidente: o currículo real é personalizado, dois indivíduos nunca seguem exatamente o mesmo percurso educativo, mesmo se permanecerem de mãos dadas durante anos".
O que Perrenoud deixa claro, é que individualização de itinerários educativos é possível para os professores, pois ao invés de uma individualização deixada ao acaso, "pode ser feita uma individualização deliberada e pertinente dos percursos educativos às diferentes características, às possibilidades, aos projetos e às necessidades diferentes dos indivíduos".(obra citada)
Alunos que reprovam vários anos na mesma série são mais comuns do que se pode imaginar. Essas crianças sentem que a escola não foi feita para eles e se evadem. Segundo Freire (1999, p.35), “os alunos não se evadem da escola, a escola é que os expulsa”. Quem realmente falhou, o aluno ou a escola? Esses alunos reprovados retornarão no ano seguinte?
Uma criança curiosa que está descobrindo o mundo e suas possibilidades não progrediu nada em um ano, dois ou três. . . Isto nos faz questionar o atual sistema de ensino, pois, parece-nos que busca uma produção em série e com isso apenas evidencia as diferenças sem nada fazer por elas.
Vários autores, como Sara Pain, Alicia Fernández, Maria Lucia Weiss, chamam atenção para o fato de que a maior percentual de fracasso na produção escolar, de crianças encaminhadas a consultórios e clínicas, encontram-se no âmbito do problema de aprendizagem reativo, produzido e incrementado pelo próprio ambiente escolar. (WEISS et. al, 1999, p.46)
É importante considerar que a escola deve valorizar os muitos saberes do aluno, e que seja oportunizado a ele demonstrar suas reais potencialidades. A escola tem valorizado apenas o conhecimento verbal e matemático, deixando de fora tantos conhecimentos importantes para sociedade.
O sentimento de pertença deve ser estimulado, alguém acuado, jamais vai demonstrar as potencialidades que possui. Tornando o ambiente escolar acolhedor, aceitando a criança como ela é, oferecendo meios para que se desenvolva, já é uma garantia de dar certo o trabalho em sala de aula.
É necessário que os profissionais da educação adotem uma postura ética em relação ao aluno, que assim como eles convivem em uma sociedade excludente.
Portanto, diversificar as situações de aprendizagem é adaptá-las às especificidades dos alunos, é tentar responder ao problema didático da heterogeneidade das aprendizagens, que muitas vezes é rotulada de dificuldades de aprendizagens.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
A valorização do Magistério
A valorização do magistério e da área de educação em geral ocorrerá quando for entendido o papel do NOVO PROFESSOR, especialmente, pelo próprio professor. "Papel", neste caso, é o desempenho que a sociedade espera.
A única coisa permanente é a mudança. A sociedade é baseada na troca de produtos e serviços. As profissões, os produtos, os serviços existem porque há necessidades a preencher. A lei da sociedade é implacável: quem não se adaptar às necessidades será expulso do mundo das trocas, com a conseqüente desvalorização.
Outrora, acreditava-se que o professor "transmitia conhecimentos", principalmente os que ele conseguia de seus mestres e dos livros. Os meios de comunicação vieram trazer a chamada revolução do conhecimento: as informações chegam a/pessoas, professores/alunos, médicos/pacientes ao mesmo tempo. Todavia, há muita confusão, chegando-se a dizer que “se uma pessoa não está confusa é porque está mal informada”.
Saber o nome de uma coisa não significa saber tudo sobre essa coisa. Muitas vezes, um termo técnico é mais do que uma palavra ou expressão, ele representa um conceito, isto é, uma idéia, uma noção a que se chegou pela análise, pelo estudo, pela pesquisa, pela experiência.
Ao coordenador de equipe ficou reservado o papel principal de criar as condições para que os alunos desenvolvam suas capacidades como elemento de auto-realização: o papel de ensinar a aprender.
Em nossos dias, os coordenadores de equipe precisam criar as condições para que os alunos:* aprendam a aprender, isto é, aprendam a conhecer, a lidar com o mundo como informação; enfim, aprendam a conhecer;* aprendam a aprender rápido;* aprendam a gostar de aprender;* aprendam a desenvolver a inteligência e a criatividade; * aprendam como fazer (teoria), aprendam a fazer (prática) e façam (autonomia para fazer);* aprendam o valor de troca (valor econômico) do que aprendem;* aprendam a viver juntos (inteligência social, inteligência interpessoal, muitas vezes confundida com "inteligência emocional").
Artigo extraído dos livros do Professor Luiz Machado, Ph.D.Cientista Fundador da Cidade do CérebroMentor da Emotologia
quarta-feira, 13 de agosto de 2008
A canoa
Em uma das viagens, ia um advogado e uma professora.
Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:
- Companheiro, você entende de leis?
Não – responde o barqueiro.
E o advogado compadecido:
Que pena, você perdeu metade da vida!
A professora muito social entra na conversa:
- Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
Também não – Responde o remador.
- Que pena! – condói-se a mestra – Você perdeu metade da vida!
Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.
O canoeiro preocupado pergunta:
- Vocês sabem nadar?
Não! Responderam eles rapidamente.
- Então é uma pena – Concluiu o barqueiro – Vocês perderam toda a vida!
Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes.
Paulo Freire
Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato. Cada uma delas tem algo de diferente para ensinar.
terça-feira, 12 de agosto de 2008
"Qual o papel da Pedagogia Crítica nos estudos de Língua e Cultura"
Manuela Guilherme
Henry Giroux posicionou-se como figura destacada na teoria da educação radical no final dos anos oitenta. Não só retomou as propostas para uma educação cívica dos principais teóricos da educação no século XX, nomeadamente Dewey, Freire e outros como os Reconstrucionistas Counts, Rugg e Brameld, mas também expandiu as teorias desses autores avançando com a ideia de uma “pedagogia de fronteira”. A sua proposta pode ser entendida como uma aplicação de uma perspectiva cosmopolita pós-colonial à noção norte-americana de educação cívica democrática. Giroux elabora uma visão para a educação que corresponde aos desafios que se apresentam, no início deste século XXI, às sociedades ocidentais e que decorrem das profundas mudanças demográficas e políticas pelas quais passam na actualidade. Quanto mais tempo levar aos políticos da educação para assumir com seriedade as suas recomendações, mais tempo e possibilidades estaremos a perder e a negligenciar. De facto, os educadores, em todos os níveis do sistema educativo e por todo o mundo, sentem uma desmotivação crescente, e mesmo frustração, porque se sentem ultimamente forçados a recuar em vez de avançar, no sentido de criarem desafios para si próprios, quer na sua condição de profissionais quer de cidadãos, a fim de corresponderem às necessidades das nossas sociedades em rápida mudança. Giroux tem incitado os educadores e os académicos a reagir a estas forças paralisantes e a serem críticos, criativos e esperançosos em relação ao potencial que, tanto eles como os seus estudantes, podem oferecer, a fim de contrariar as tendências políticas conservadoras que têm imposto uma definição de excelência em educação que significa mais uma submissão às pressões de mercado do que excelência educativa nos termos de uma produção intelectual inovadora. Giroux incita, ao mesmo tempo, à análise crítica e ao reconhecimento de possibilidades na educação e advoga tanto a independência como a responsabilidade para professores e estudantes, isto é, clama por dignidade e respeito para com as instituições de educação, professores e estudantes. Giroux reafirmou corajosamente a natureza política do trabalho diário dos investigadores em educação e dos próprios educadores. Para além disto, Giroux teorizou eloquentemente uma pedagogia dos Estudos Culturais baseada no que fora proposto pelo próprio teórico da educação, Raymond Williams. De facto, a área dos Estudos Culturais tem sido problematizada, e é em si própria problemática, embora muito rica e prometedora, dado que tem fracturado fronteiras entre disciplinas. No entanto, precisamente por esta razão, exige uma teorização completa que descreva os seus objectivos bem como os fundamentos do seu conteúdo epistemológico e dos seus procedimentos. Giroux fez, neste campo, importantes contribuições para descrever estes processos ao rastrear as relações entre língua, texto e sociedade, as novas tecnologias e as estruturas de poder que lhes subjazem. Esta foi a sua resposta quer aos críticos dos Estudos Culturais, quer aos académicos que neles se têm refugiado para seguir uma moda ou para encontrar uma saída das suas disciplinas tradicionais agora em descrédito. Indicou ainda novos caminhos que não se limitaram a recuperar a nova área, politicamente empenhada e cientificamente fundamentada, dos Estudos Culturais, iniciada por Raymond Williams e Stuart Hall mas oferecem uma análise as implicações das novas tecnologias no intercâmbio e na recriação de conhecimento novo por entre as novas teias de poder. Justifica-se, portanto, mencionar o sucesso de Giroux na identificação de novos modos de representação e de aprendizagem.
Giroux iniciou, de facto, uma nova escola de pensamento e, com a sua voz afirmativa, vibrante e empenhada, instigou à acção tanto os teóricos como os práticos da educação.
sexta-feira, 8 de agosto de 2008
Mobilidade Sustentável e Inclusiva.
Desde o ato de ir de seus lares até o local de trabalho, ou no simples deslocamento ao buscar um lazer em algum equipamento público, as pessoas que compõem a sociedade se movimentam na cidade. Qualquer pessoa tem a necessidade de se deslocar entre dois ou mais pontos, ou de utilizar determinadas situações oferecidas dentro da cidade, como um equipamento urbano, um telefone público ou a travessia de uma rua ou avenida.
Todas essas probabilidades para o deslocamento ou a utilização de alguns cenários urbanos compõem a mobilidade urbana. Considerar a mobilidade urbana como uma política pública é combinar, de forma eficiente e eficaz, ações integradas e integradoras que estabelecem regras e normas para o uso do solo, transportes públicos motorizados e meios de transportes não motorizados de deslocamento, principalmente o andar.
Ao se analisar o espaço das cidades, é fácil encontrar locais e situações inacessíveis a um grande grupo de pessoas que possuem limitações em seus movimentos. Este grupo está limitado em suas ações de cidadania pelo simples fato do espaço urbano o desconsiderar.
Em muitos casos as barreiras são o resultado de projetos que ignoraram a questão; outras vezes o erro está na falha de execução; há, ainda, as situações em que a tentativa de acertar não condiz com o conhecimento técnico necessário; e, por fim, encontra-se a falta de manutenção e fiscalização como um dos principais causadores de situações inacessíveis.
Inclusão social é o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais, de uma forma ampla e participativa, cidadãos que dela foram excluídos, no sentido de terem sido privados do acesso aos seus direitos fundamentais. As pessoas com deficiência e mobilidade reduzida fazem parte desta parcela que quer assumir seu devido papel na sociedade.
A Organização Mundial da Saúde da Organização das Nações Unidas, no Programa Mundial para as Pessoas com Deficiência, estabelece três princípios básicos para inclusão deste segmento da sociedade: prevenção, reabilitação e a equiparação de oportunidades.
A prevenção da deficiência é um assunto que deve interessar a todos os cidadãos, já que uma em cada dez pessoas tem algum tipo de deficiência.
Como diminuir esse índice?
A deficiência não é uma doença. Mas, pode ser causada por ela, assim como: por acidentes, condições sócio - econômicas em crescente deterioração, por fatores orgânicos ou hereditários e por fatores genéticos. De 30 a 40% dos casos podem ser evitados com medidas preventivas. médico, psicológico e educacional.
Hipismo - Amizade entre o cavalo e o homem
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Na Era do Conhecimento é preciso aprender constantemente!
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
A escola - Paulo Freire - O mentor da Educação
sábado, 2 de agosto de 2008
A ética também não tem caráter exclusivamente descritivo pois visa investigar e explicar o comportamento moral, traço inerente da experiência humana.
A preocupação maior da ética de Kant era estabelecer a regra da conduta na substância racional do homem. Ele fez do conceito de dever ponto central da moralidade. Hoje em dia chamamos a ética centrada no dever de deontologia.
Kant dizia que a única coisa que se pode afirmar que seja boa em si mesma é a "boa vontade" ou boa intenção, aquilo que se põe livremente de acordo com o dever. O conhecimento do dever seria conseqüência da percepção, pelo homem, de que é um ser racional e como tal está obrigado a obedecer o que Kant chamava de "imperativo categórico", que é a necessidade de respeitar todos os seres racionais na qualidade de "fins em si mesmo". É o reconhecimento da existência e outros homens (seres racionais) e a exigência de comportar-se diante deles a partir desse reconhecimento.
Deve-se então tratar a humanidade na própria pessoa como na do próximo sempre como um fim e nunca só como um meio.
A ética kantiana busca, sempre na razão, formas de procedimentos práticos que possam ser universalizáveis, isto é, um ato moralmente bom é aquele que pode ser universalizável, de tal modo que os princípios que eu sigo possam valer para todos.
"Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal." (KANT, 1984, p.129)
Analisando a questão da tortura, por exemplo, me questiono se tal procedimento deveria ser universalizado ou não. Se não posso querer a universalização da tortura, também não posso aceitá-la no aqui e agora.
Ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
Existem sempre comportamentos humanos classificáveis sob a ótica do certo e errado, do bem e do mal. Embora relacionadas com o agir individual, essas classificações sempre têm relação com as matrizes culturais que prevalecem em determinadas sociedades e contextos históricos.
A ética está relacionada à opção, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros relações justas e aceitáveis. Via de regra está fundamentada nas idéias de bem e virtude, enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa existência plena e feliz.
O estudo da ética talvez tenha se iniciado com filósofos gregos há 25 séculos atrás. Hoje em dia, seu campo de atuação ultrapassa os limites da filosofia e inúmeros outros pesquisadores do conhecimento dedicam-se ao seu estudo. Sociólogos, psicólogos, biólogos e muitos outros profissionais desenvolvem trabalhos no campo da ética.
Ao iniciar um trabalho que envolve a ética como objeto de estudo, consideramos importante, como ponto de partida, estudar o conceito de ética, estabelecendo seu campo de aplicação e fazendo uma pequena abordagem das doutrinas éticas que consideramos mais importantes para o nosso trabalho.
Deixe um traço de alegria onde passes e a tua alegria será sempre acrescentada mais à frente.
sexta-feira, 1 de agosto de 2008
Os Sete Saberes Necessários À Educação Do Futuro (Edgar Morin)
Os sete saberes indispensáveis enunciados por Morin, objeto do presente livro:
são eixos e, ao mesmo tempo, caminhos que se abrem a todos os que pensam e fazem educação e que estão preocupados com o futuro das crianças e adolescentes.
O texto de Edgar Morin tem o mérito de introduzir uma nova e criativa reflexão no contexto das discussões que estão sendo feitas sobre a educação para o Século XXI.
Aborda temas fundamentais para a educação contemporânea, por vezes ignorados ou deixados à margem dos debates sobre a política educacional.
Sua leitura levará à revisão das práticas pedagógicas da atualidade, tendo em vista a necessidade de situar a importância da educação na totalidade dos desafios e incertezas dos tempos atuais.
Seus capítulos - ou eixos - expõem a genialidade, clareza e simplicidade do filósofo Morin, num texto dedicado aos educadores, em particular, mas acessível a todos que se interessam pelos caminhos a trilhar em busca de um futuro mais humano, solidário e marcado pela construção do conhecimento.