segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Felizes os que observam o passado para poder caminhar no futuro.

Sábio é o ser humano que tem coragem de ir diante do espelho da sua alma para reconhecer seus erros e fracassos e utilizá-los para plantar as mais belas sementes no terreno de sua inteligência.
A maior aventura de um ser humano é viajar.
E a maior viagem que alguém pode empreender é para dentro de si mesmo.
E o modo mais emocionante de realizá-la é ler um livro.
Pois um livro revela que a vida é o maior de todos os livros...
Mas é pouco útil para quem não souber ler nas entrelinhas
E descobrir o que as palavras não disseram...
Augusto Cury


domingo, 14 de dezembro de 2008

Olhares diferentes sobre a sociedade!

As ciências sociais são um ramo do conhecimento científico que estuda os aspectos sociais do mundo humano. De acordo com professor do Departamento de Sociologia da UnB Luís de Gusmão, várias definições poderiam ser utilizadas para as Ciências Sociais. “Pela resposta padrão, é o campo da investigação acadêmica que procura compreensão científica do mundo social“, explica. Tão difícil quanto uma definição mais específica é estabelecer com exatidão a fronteira entre suas duas grandes ramificações, a Sociologia e a Antropologia. O professor do Departamento de Antropologia da UnB Wilson Trajano Filho conta que muita gente chega a se graduar sem ter compreendido com clareza a distinção. “Na verdade, o objeto de ambas as ciências é o mesmo. O que varia é a abordagem, a metodologia”.
Trajano revela que é forte entre leigos e calouros o mito de que a “antropologia estuda os índios” e a sociologia analisa a sociedade moderna – e acrescenta que os professores lutam contra essas distorções desde o início do curso. Em linhas gerais, observando-se as definições tradicionais, a Sociologia, de grande abrangência, objetiva fornecer uma visão de conjunto dos vários acontecimentos da vida social, sejam eles relativos à economia, à política ou à esfera simbólica e cultural. A Antropologia procura descrever o homem e analisá-lo com base nas características biológicas e culturais dos grupos em que se distribui, enfatizando as diferenças e variações entre eles.
Segundo a Constituição em vigor, um dos objetivos da Educação seria a preparação do indivíduo para o exercício da cidadania.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

"A boa educação é moeda de ouro, em toda parte tem valor."


"A principal meta da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, não simplesmente repetir o que outras gerações já fizeram. Homens que sejam criadores, inventores, descobridores. A segunda meta da educação é formar mentes que estejam em condições de criticar, verificar e não aceitar tudo que a elas se propõe." (Jean Piaget)

Educação engloba os processos de ensinar e aprender, de ajuste e adaptação. É um fenômeno visto em qualquer sociedade e nos grupos constitutivos destas, responsável pela manutenção destes e pela perpetuação a partir da transposição, às gerações que se seguem, dos modos culturais de ser, estar e agir necessários à convivência e ao ajustamento de um membro no seu grupo ou sociedade. Enquanto processo de sociabilização, a educação é exercida nos diversos espaços de convívio social, seja para a adequação do indivíduo à sociedade, do indivíduo ao grupo ou dos grupos à sociedade.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Educar para um mundo possível!


Educação gera conhecimento,

conhecimento gera sabedoria,e, só um povo sábio pode mudar seu destino.

Samuel Lima
Educação engloba ensinar e aprender. É um fenômeno visto em qualquer sociedade, responsável pela sua manutenção e perpetuação a partir da passagem, às gerações que se seguem, dos meios culturais necessários à convivência de um membro na sua sociedade. Nos mais variados espaços de convívio social ela está presente.
Brandão ratifica que, a educação está em todos os lugares e no ensino de todos os saberes. Assim não existe modelo de educação, a escola não é o único lugar onde ela ocorre e nem muito menos o professor é seu único agente. Existem inúmeras educações e cada uma atende a sociedade em que ocorre, pois é a forma de reprodução dos saberes que compõe uma cultura, portanto, a educação de uma sociedade tem identidade própria.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Um sorriso significa muito. Enriquece quem o recebe, sem empobrecer quem o oferece!



É difícil analisar, cientificamente, o que faz uma pessoa rir ou o que é engraçado ou não. Mas uma característica reconhecida da comédia é que ela é uma diversão intensamente pessoal. Para rir de um fato é nescessário re/conhecer (rever, tornar a conhecer) o fato como parte de um valor humano - os homens comuns - a tal ponto que ele deixa de ser mitológico, ameaçador e passa a ser banal, corriqueiro, usual e pode-se portanto rir dele. As pessoas com frequência não conseguem achar as mesmas coisas engraçadas, mas quando o fazem isso pode ajudar a criar laços poderosos.

Nesta caminhada lúdica, o que importa não é apenas o produto da atividade, o que dela resulta, mas a própria ação, o momento vivido.

Possibilita a quem a vivencia, momentos de encontro consigo e com o outro, momentos de fantasia e de realidade, de ressignificação e percepção, momentos de autoconhecimento e conhecimento do outro, de cuidar de si e olhar para o outro, momentos de vida.


26 de novembro! "O sopro do amor fará aumentar o talento."

"Cada pessoa traz consigo, ao nascer, um talento especial."
"As emoções são a próxima fronteira a ser compreendida e conquistada. Gerenciar nossas emoções não é sedá-las ou suprimi-las, mas compreendê-las de modo que possamos inteligentemente direcionar nossas energias e intenções emocionais. É hora dos seres humanos crescerem emocionalmente, amadurecer em cidadãos emocionalmente gerenciados e responsáveis. Nenhuma pílula mágica fará isso."
(Doc Childre)

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

"O otimismo representa meia batalha vencida."


Determinação coragem e auto confiança são fatores decisivos para o sucesso.
Se estamos possuidos por uma inabalável determinação conseguiremos superá-los.Independentimente das circustancias,devemos ser sempre humildes,recatados e despidos de orgulho.
"A fé e a nossa perseverança despertam o otimismo, que conduz à vitória final."

domingo, 23 de novembro de 2008

"Para fazer uma obra de arte não basta ter talento, não basta ter força, é preciso também viver um grande amor." (Mozart)




Por natureza, os seres humanos aspiram ao bem e à felicidade,que só podem ser alcançados pela conduta virtuosa.
A virtude é uma excelência alcançada pelo caráter.É a força interior do caráter que consiste na consciência do bem.
Segundo Espinosa, a virtude não é senão a realização de nossa capacidade cognitiva ou racional, e por isso nela nunca nos enganamos quanto ao que é bom-útil para nosso ser.
A virtude favorece e conserva a concórdia afetiva e cognitiva entre os homens.Virtude é da alma a nobreza!
Surge então, o talento...a criatividade!

Não existe limites para aqueles que possuem a capacidade de sonhar e, a determinação de transformar seu sonho em realidade!

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Lazer... entregar-se de livre vontade!!!


"O lazer, eis a maior alegria e a mais bela conquista do homem."

(Rémy de Gourmont)


O lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais.» (Dumazedier, 1976, apud Oleias)

Poderíamos definir lazer, como uma forma de você utilizar seu tempo dedicando-se a uma atividade que você goste de fazer, o que não significa que seja sempre uma mesma atividade. Esta atividade pode ser uma entre tantas outras.
No campo da educação pode-se identificar as atividades de lazer como ações integradoras dos «Quatro pilares da educação», propostos por Delors:


  • Aprender a conhecer e a pensar

  • Aprender a fazer

  • Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros

  • Aprender a ser

sábado, 15 de novembro de 2008

“A determinação tem como princípio um objetivo!"

"Com o Câncer você perde tudo, perde o auto domínio, mas não perde a FÉ. O CÉU é pra quem SONHA grande , AMA grande e tem a CORAGEM de VIVER PEQUENO!!!!”Pe Léo


Origem do Câncer

A palavra câncer tem origem no latim, cujo significado é caranguejo. Tem esse nome, pois as células doentes atacam e se infiltram nas células sadias como se fossem os tentáculos de um caranguejo.Esta doença tem um período de evolução duradouro, podendo, muitas vezes, levar anos para evoluir até ser descoberta. Atualmente, foram identificados mais de cem tipos desta doença, sendo que a maioria tem cura (benignos), desde que identificados num estágio inicial e tratados de forma correta.


Como os tumores nascem


Os tumores aparecem no organismo quando as células começam a crescer de uma forma descontrolada, em função de um problema nos genes. A causa dessa mutação pode ter três origens : genes que provocam alterações na seqüência do DNA; radiações que quebram os cromossomos e alguns vírus que introduzem nas células DNAs estranhos. Na maioria das situações, as células sadias do organismo impedem que estes DNAs passem adiante as informações.O tumor desenvolve um conjunto de rede de vasos sanguíneo para se manter. Através da corrente sanguínea ou linfática, as células malignas chegam em outros órgãos, desenvolvendo a doença nestas regiões. Esse processo de irradiação da doença é conhecido como metástase.Esta doença é tão perigosa, pois possui capacidade eficiente de reprodução dentro das células e também porque se reproduz e coloniza facilmente áreas reservadas a outras células.

Principais causas

Existem vários fatores que favorecem o desenvolvimento do câncer. Podemos citar como principais : predisposição genética (casos na família), hábitos alimentares, estilo de vida e condições ambientais. Todos estes fatores aumentam o risco de uma pessoa desenvolver a doença.Cãncer nos pulmões, na boca e na laringe são as principais doenças causadas pelo cigarro. Bebida alcoólica em excesso pode provocar, com o tempo, o aparecimento de câncer na boca. Sol em excesso pode afetar as células e cresce o risco do desenvolvimento desta doença na pele. O câncer de mama tem origens nos distúrbios hormonais e é mais comum nas mulheres. A leucemia (câncer no sangue) é desencadeado pela exposição à radiações. Determinadas infecções podem desencadear o surgimento de tumores no estômago e no fígado. A vida estressante, a alimentação inadequada (rica em gorduras, conservantes e pobre em fibras) também estão relacionados a alguns tipos de câncer.

Tratamento

O melhor tratamento ainda é aquele que visa evitar o surgimento da doença. Para tanto, os especialistas aconselham as pessoas a ter uma vida saudável: alimentação natural e rica em fibras, evitar o fumo e o álcool, ter uma vida tranqüila, fugindo do estresse, usar protetores ou bloqueadores solares e fazer exames de rotina para detectar o início da doença.Atualmente, a medicina dispõe da radioterapia e de cirurgias para combater a doença. Quando se faz necessário a retirada do tumor, a cirurgia é o procedimento mais adequado. Já a radiação é utilizada para matar as células cancerígenas. Porém, este segundo procedimento tem efeitos colaterais como, por exemplo, queimaduras na pele provocada pela passagem da radiação. A quimioterapia é um procedimento que visa, através da administração de drogas, impedir a reprodução das células cancerígenas, levando-as à morte. Esse procedimento também tem efeitos colaterais como, por exemplo, a queda de cabelos.Nos casos de câncer de mama e de próstata é usada a hormonoterapia, pois estes tipos de tumores são sensíveis à ação de determinados hormônios.
NAO EXISTE LIMITES PARA AQUELES Q POSSUEM A CAPACIDADE DE SONHAR E, A DETERMINACAO DE TRASFORMAR SEU SONHO EM REALIDADE!!!!!

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Psicanálise - Freud explica e muito bem!


"As pessoas são solitárias porque constroem paredes em vez de pontes."



A psicanálise surgiu na década de 1890, com Sigmund Freud, um médico interessado em achar um tratamento efetivo para pacientes com sintomas neuróticos ou histéricos. Conversando com os pacientes, Freud acreditava que seus problemas se originaram da inaceitação cultural, sendo assim reprimidos seus desejos inconscientes e suas fantasias de natureza sexual. Desde Freud, a psicanálise se desenvolveu de muitas maneiras e, atualmente, há diversas escolas.
O método básico da Psicanálise é a interpretação da transferência e da resistência com a análise da
livre associação. O analisado, numa postura relaxada, é solicitado a dizer tudo o que lhe vem à mente. Sonhos, esperanças, desejos e fantasias são de interesse, como também as experiências vividas nos primeiros anos de vida em família. Geralmente, o analista simplesmente escuta, fazendo comentários somente quando no seu julgamento profissional visualiza uma crescente oportunidade para que o analisando torne consciente os conteúdos reprimidos que são supostos, a partir de suas associações. Escutando o analisado, o analista tenta manter uma atitude empática de neutralidade. Uma postura de não-julgamento, visando a criar um ambiente seguro.

"Uma flor que nasce na adversidade é a mais bela de todas."

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

11 de Novembro!!! "A vida tem a cor que você pinta."


A vida é um mistério a espera de ser revelado, é um jogo a ser vencido, uma luta a ser enfrentada e, ao mesmo tempo, é a beleza a procura de elogios e a canção para ser cantada. Todos os dias a vida nos dá a oportunidade de transformar as tristezas em alegrias, para que possamos realizar nossa missão e alcançar nossos objetivos.
Por isso não devemos nos apressar em crescer, pois jamais voltaremos a ser criança. Se perdemos a saúde para ter dinheiro, logo em seguida perderemos o dinheiro para ter saúde. Se pensarmos ansiosamente no futuro, não viveremos nem o presente e nem o futuro, se utilizarmos as drogas para viver, morreremos sem ter vivido. Quem elogia a vida tem o privilégio da vida longa, pois orgulha-se de estar vivo e se aproxima cada vez mais da paz interior.
As pessoas fracassam porque tem pressa em obter resultados; quando não conseguem a resposta imediata, desviam seus objetivos em outra direção. Deixam de aguar a semente plantada condenando-a a secar, deixam que as emoções passem, transformando o sucesso em coisa passageira.
Segundo Platão a sabedoria consiste em ordenar bem a própria alma.
Alimentar intensamente um sonho ou desejo, com emoção e tranqüilidade é viver com determinação, objetivo e sabedoria. Por que a emoção transforma a centelha interior em luz, a luz em chama e a chama em sol, e assim nasce à realização, nasce um sistema, nasce a vida.

Sérgio Luiz Giannico -


quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Concepções presentes no Referencial Curricular de Educação Infantil - RCNEI


Existem muitas formas de se pensar a educação que, como toda produção humana, sofre influências de seu tempo. O que um educador pensa, diz e faz é fruto de teorias implícitas ou explícitas que embasam seu trabalho. Assim o que entende por criança, por desenvolvimento infantil, por ensino e aprendizagem e também os conhecimentos que possui acerca dos conteúdos que vai trabalhar influenciam suas representações.
Uma das teorias que mais inspiram a educação é o empirismo. No campo da educação, a teoria empirista se expressa em um modelo de aprendizagem conhecido como "estímulo-resposta", um conceito da psicologia experimental. Segundo esse modelo, aprender significa acertar, substituir respostas erradas por certas. Educadores inspirados pelo empirismo, costumam crer que se aprende:
por meio da ação física e perceptual que ajuda a internalizar o conhecimento que está fora do sujeito;
por memorização e fixação de informações simples e parciais, partes de um conteúdo mais amplo , para depois atingir gradativamente informações mais complexas;
por acúmulo de informações (não necessariamente conhecimentos);
por estímulo, oferecendo propostas de atividade que trazem uma resposta positiva para quem chega à resposta certa (em geral uma única) etc.
Essas idéias estão na base de muitas das práticas tradicionais do ensino que compreendem a criança como um ser passivo.
Existe ainda os que pensam segundo o modelo inatista. Para eles, as crianças já nascem com todas as capacidades e contém em si, como sementes, tudo o que deverá aprender ao longo da vida. Portanto, restaria ao professor apenas "regar", alimentar a criança e sua curiosidade para que tudo desabroche no devido tempo. A tese inatista está na base de muitas das práticas espontaneístas que delegam às crianças as decisões do que fazer, como, onde e quando, enquanto o professor apenas auxilia seu desenvolvimento.
Uma outra teoria busca se afastar tanto de um extremo quanto de outro: a concepção construtivista considera o aprendiz como alguém que já sabe coisas - até mesmo porque não se pode aprender do nada - e é protagonista da própria aprendizagem.
Nesse novo paradigma, educar uma criança não significa ajudá-la a memorizar e a fixar conteúdos a fim de acumular conhecimentos, submetê-la a situações de estímulo-resposta, ou simplesmente assistir no desenvolvimento.
Para o modelo construtivista, educar uma criança significa reconhecer que o conhecimento não é externo à ela e sim fruto de suas elaborações

sábado, 25 de outubro de 2008

“A determinação deve ser mantida a cada obstáculo.”


Vencedores de gigantes não nascem prontos,eles se tornam assim.

Nesse processo não existe sorte nem azar,mas coragem,determinação e muito trabalho.Vencedores de gigantes não olham pra obstáculos,mas para as oportunidades.

Henry Ford estava coberto de razão quando afirmou que obstáculos são aquelas coisas tenebrosas que vemos quando desviamos os olhos do nosso objetivo.

Vencedores triunfam em público, porque já tiveram vitórias privadas.

O que você é quando está sozinho determina o que você será publicamente.O caráter precede a performace.Ser é mais importante do que fazer.

Vencedores não fogem e nunca desistem.São perseverantes.Eles não conseguem se contentarem com nada menos que a vitória.Fazem das derrotas do passado experiências indispensáveis para construirem as vitórias do futuro.Nunca desviam os olhos do alvo.

Eles são determinados e obcecdos pela vitória,não importa i quanto possa lhes parecer difícil alcançá-la.

Vencedores não são movidos por elogios nem desencorajados pelas críticas.Eles não são hipersensíveis ou milindrosos;mas, sçao livres para escolher seu próprio caminho.

Nós somos livres para tomar decisões.Nós escolhemos se queremos vencer as crises ou derrotar os gigantes.Por que os gigantes têm capacidade de nos assustar.OS gigantes existem, e estão espalhados por toda parte.Cruzam os nossos caminhos.

Portqnto ninguém é capaz de obter grandes vitórias sem que antes, em algum lugar,em algum tempo,em diversas e adversas circunstâncias,tivesse que enfrentar terríveis gigantes.

Mesmo que o reconheciemento não venha e as críticas multipliquem,não abra mão de ser um vencedor.

Enfrente a peleja confiante na VITÓRIA!!!
A diferença entre o impossível e o possível está na determinação de uma pessoa.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

E abraços não precisam de equipamentos, pilhas ou baterias especiais!


Queria um abraço hoje!!!
De repente deu vontade de um abraço.
Uma vontade de entrelaço, de proximidade.... de amizade, sei lá..
Talvez um aconchego que enfatize a vida e amenize as dores...
Que fale sobre os amores, que seja teimoso e ao mesmo tempo forte.
Deu vontade de poder rever saudade de um abraço. Um abraço que eternize o tempo e preencha todo espaço, mas que faça lembrar do carinho, que surge devagarzinho da magia da união dos corpos, das auras..sei lá..
Lembrar do calor das mãos acariciando as costas a dizer.. "estou aqui."Lembrar do trançar dos braços envolventes e seguros afirmando "estou com você".. Lembrar da transfusão de forças com a suavidade do momento ..sei lá.. abraço...abraço...abraço... abraço...abraço..abraço... abraço...abraço...abraço...
O que importa é a magia deste abraço!
A fusão de energia que harmoniza, integra tudo, e que se traduz no cosmo, no tempo e no espaço.
Só sei que agora deu vontade desse abraço!! Que afaste toda e qualquer angústia. Que desperte a lágrima da alegria, e acalme o coração.. Que traduza a amizade, o amor e a emoção.
E para um abraço assim só pude pensar no abraço de amigos.... nessa sua energia, nessa sua sensibilidade que sabe entender o por quê... dessa vontade desse abraço.

sábado, 18 de outubro de 2008

"A vida está cheia de desafios que, se aproveitados de forma criativa, transformam-se em oportunidades."




"É muito melhor arriscar coisas grandiosas,

alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota,

do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota."
(Theodore Roosevelt)

O saber lidar com as situações adversas, como, por exemplo, uma doença, é reconhecido pela medicina como “metade da cura”. Iniciamos pelo exemplo da doença, mas, na vida, enfrentamos muitos outros tipos de casos complicados, muitos outros tipos de situações adversas: perdas, frustrações, prejuízos, humilhações, fracassos ocasionais etc., etc.A primeira regra para lidar com esses tipos de situações é saber que elas são passageiras e que, se deixarem marcas, estas podem ser suplantadas pela Lei da Emotização Dominante, da Emotologia. Uma boa pergunta a se fazer quando uma situação adversa surge é: qual será a importância deste acontecimento daqui a seis meses, daqui a um ano?A segunda regra é ter um objetivo logo após o acontecimento triste, frustrante, desastroso, trágico etc. Muitas vezes, podemos colher os cacos que sobraram de um acontecimento e montar com eles um objetivo. Um objetivo claramente definido contribui para a cura de muitos males e solução de muitos problemas.Muitos acontecimentos nos “marcam”, isto é, cientificamente falando, eles deixaram registros moleculares (marcas químicas) e estarão sempre à espreita para virem à tona, na lembrança, a qualquer momento. Esses acontecimentos tiveram enorme carga emocional, daí o registro químico, e jamais podem ser apagados, mas podem ser superados por outros acontecimentos em forma de quadros mentais emotizados, pois o cérebro não distingue entre o que é real e o que é vividamente imaginado.As adversidades podem ser superadas com estratégias de enfrentamento adequadas.

Profº Luiz Machado

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Com um pé no chão e o outro nas estrelas o professor pode levar seus alunos a todos os lugares.






Eu aprendi que para se crescer como pessoa é preciso me cercar de gente mais inteligente do que eu.













Se não fosse imperador, desejaria ser professor.

Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro.

D. Pedro II

terça-feira, 14 de outubro de 2008

O insucesso é apenas uma oportunidade para recomeçar de novo com mais inteligência!



Dois importantes fatos, nesta vida, saltam aos olhos:



Primeiro, que cada um de nós sofre inevitavelmente derrotas temporárias, de formas diferentes, nas ocasiões mais diversas.

Segundo, que cada adversidade traz consigo a semente de um benefício equivalente.

Ainda não encontrei homem algum bem-sucedido na vida que não houvesse antes sofrido derrotas temporárias.

Toda vez que um homem supera os reveses, torna-se mental e espiritualmente mais forte...

É assim que aprendemos o que devemos à grande lição da adversidade.

(Andrew Carnegie a Napoleon Hill)

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Responsabilidades dos Psicopedagogos!"Nos sonhos começa a responsabilidade." (William Butler Yeats)


A psicopedagogia é um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana; seus padrões normais e patológicos, considerando a influência do meio _ família, escola e sociedade _ no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da psicopedagogia.
São deveres fundamentais dos psicopedagogos:

A) Manter-se atualizado quanto aos conhecimentos científicos e técnicos que tratem o fenômeno da aprendizagem humana;

B) Zelar pelo bom relacionamento com especialistas de outras áreas, mantendo uma atitude crítica, de abertura e respeito em relação às diferentes visões do mundo;

C) Assumir somente as responsabilidades para as quais esteja preparado dentro dos limites da competência psicopedagógica;

D) Colaborar com o progresso da Psicopedagogia;

E) Difundir seus conhecimentos e prestar serviços nas agremiações de classe sempre que possível;

F) Responsabilizar-se pelas avaliações feitas fornecendo ao cliente uma definição clara do seu diagnóstico;

G) Preservar a identidade, parecer e/ou diagnóstico do cliente nos relatos e discussões feitos a título de exemplos e estudos de casos;

H) Responsabilizar-se por crítica feita a colegas na ausência destes;

I) Manter atitude de colaboração e solidariedade com colegas sem ser conivente ou acumpliciar-se, de qualquer forma, com o ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe e manutenção do conceito público.


DO SIGILO
O psicopedagogo está obrigado a guardar segredo sobre fatos de que tenha conhecimento em decorrência do exercício de sua atividade. forma, com o ato ilícito ou calúnia. O respeito e a dignidade na relação profissional são deveres fundamentais do psicopedagogo para a harmonia da classe e manutenção do conceito público.


DAS RELAÇÕES COM OUTRAS PROFISSÕES
O psicopedagogo procurará manter e desenvolver boas relações com os componentes das diferentes categorias profissionais, observando, para este fim, o seguinte:
A) Trabalhar nos estritos limites das atividades que lhes são reservadas;

B) Reconhecer os casos pertencentes aos demais campos de especialização; encaminhando-os a profissionais habilitados e qualificados para o atendimento;

terça-feira, 30 de setembro de 2008

A Soma dos Talentos!!!


Se a nota dissesse: 'Não é uma nota que faz uma música'. ...não haveria sinfonia.
Se a palavra dissesse: 'Não é uma palavra que pode fazer uma página'. ...não haveria livro.
Se a pedra dissesse: 'Não é uma pedra que pode montar uma parede'. ...não haveria casa.
Se a gota dissesse: 'Não é uma gota que pode fazer um rio'. ...não haveria oceano.
Se o grão de trigo dissesse: 'Não é um grão de trigo que pode semear um campo'. ...não haveria colheita.
Se o homem dissesse: 'Não é um gesto de amor que pode salvar a humanidade', jamais haveria justiça e paz, dignidade e felicidade na terra dos homens.
Como a sinfonia precisa de cada nota. Como o livro precisa de cada palavra. Como o oceano precisa de cada gota de água. Como a casa precisa de cada pedra. Como a colheita precisa de cada grão de trigo. A humanidade inteira precisa de ti, pois onde estiveres, és único e, por tanto, insubstituível.
Michel Quoist

domingo, 21 de setembro de 2008

A vida é algo único e pleno e nada se iguala a ela!


Vale a pena a tentativa e não o receio...

Vale a pena confiar e nunca ter medo...

Vale a pena encarar e não fugir da realidade...

Ainda que eu fracasse, vale a pena lutar...

Vale a pena discordar do melhor amigo e não apoiá-lo em suas atitudes erradas...

Vale a pena corrigi-lo...

Vale a pena encarar-me no espelho e ver se estou certo ou errado...

Vale a pena procurar ser o melhor e aí…Vale a pena ser o que for...

Enfim...Vale a pena viver a vida, já que a vida não é tudo que ela pode nos dar...

Mas sim tudo o que podemos dar por ela.


A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

O Trabalho como Fundamento Criador da Vida Humana- Gaudencio Frigotto

O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra.
(Aristóteles)



Todos e cada um dos seres humanos que existiram até hoje se expressam
fundamentalmente por uma tripla dimensão: são uma individualidade
(Maria, José, João, Antônio); são seres da natureza (animal) - dependem
de ar, água, contida, ferro, cálcio, vitaminas, sais etc. e, produzem as
especificidades desta sua individualidade e natureza em relação com os
demais seres humanos. Ou seja, a individualidade que somos e a natureza
que desenvolvemos (nutridos, subnutridos, abrigados, sem teto, sem terra
etc.) estão subordinadas ou resultam de determinadas relações sociais que
os seres humanos assumem historicamente (GRAMSCI, 1978)
Diferente do animal, que vem regulado, programado por sua natureza,
e por isso não projeta sua existência, não a modifica, mas se adapta
e responde instintivamente ao meio, os seres humanos criam e recriam,
pela ação consciente do trabalho sua própria existência (LUKÁCS,
1978). É a partir dessa elementar constatação que Marx destaca uma
dupla centralidade do trabalho quando concebido como valor de uso:
criador e mantenedor da vida humana em suas múltiplas e históricas
necessidades e, desse aspecto, como princípio educativo:
O trabalho, como criador de valores de uso, como trabalho útil,
é indispensável à existência do homem - quaisquer que sejam
as formas de sociedade- é necessidade natural e terna de efetivar
o intercâmbio material entre o homem e a natureza, e portanto,
de manter a vida humana (MARX, 1982p.50).
Nessa concepção de trabalho também está implícito o conceito
ontológico de propriedade - intercâmbio material entre o ser humano e a
natureza, para poder manter a vida humana. Propriedade, no seu sentido
ontológico, é o direito do ser humano, em relação e acordo solidário com
os demais seres humanos, de apropriar-se da (o que implica, também,
transformar, criar e recriar, mediado pelo conhecimento, ciência e
tecnologia) da natureza e dos bens que produz, para produzir e reproduzir
a sua existência, primeiramente física e biológica, mas não só, também,
cultural, social, simbólica e afetiva.
Nesse sentido, para Marx, o trabalho assume duas dimensões distintas
e sempre articuladas: trabalho como mundo da necessidade e trabalho
como mundo da liberdade. O primeiro está subordinado à resposta das
necessidades imperativas do ser humano enquanto um ser histórico-natural.
É a partir da resposta a essas necessidades imperativas que o ser
humano pode fruir do trabalho propriamente humano - criativo e livre.
É nesse contexto que podemos perceber a relevância da ciência e da
tecnologia, quando tomadas como valores de uso, na tarefa de melhoria de
condições de vida e possibilidade de dilatar o tempo livre. Nessa perspectiva
constituem extensões dos sentidos e membros do seres humanos. Desde o
tear, máquina de escrever, energia elétrica até as máquinas
informatizadas da era da eletrônica, a ciência e a tecnologia podem constituir-
se em meios fantásticos de melhoria da vida humana. Sob as relações
sociais capitalistas, veremos abaixo, constituem-se, para a maioria, em uma
força mutiladora: super exploração do trabalho e geradoras de desemprego.
A segunda dimensão da centralidade - o princípio educativo de trabalho
- deriva desta sua especificidade de ser uma atividade necessária desde
sempre a todos os seres humanos. O trabalho constitui-se, por ser elemento
criador da vida humana, num dever e num direito. Um dever a ser
aprendido, socializado desde a infância. Trata-se de apreender que o ser
humano enquanto ser da natureza necessita elaborar a natureza,
transformá-la, pelo trabalho, em bens úteis para satisfazer as suas necessidades
vitais, biológicas, sociais, culturais, etc. Mas é também um direito,
pois é por ele que pode recriar, reproduzir permanentemente sua existência
humana. Impedir o direito ao trabalho, mesmo em sua forma de trabalho
alienado sob o capitalismo, é uma violência contra a possibilidade de
produzir minimamente a vida própria e, quando é o caso, dos filhos.
A história nos mostra, como nos lembra Marx, que os seres humanos
vivem a pré-história das sociedades de classe, nas quais um grupo ou
classe dominante escraviza ou aliena os demais grupos ou classes. Uma
história onde o homem está cindido. Paulo Nosella, com base em Marx e
em Gramsci (1997) nos faz um retrospecto de como o trabalho humano
transitou do trampolim das sociedades escravocratas e servis ao labor
da sociedade capitalista e assinala o trabalho como poiésis - trabalho dominantemente
livre e criativo, como utopia da sociedade socialista.
Nos últimos três séculos o trabalho esteve regulado pelas relações
sociais capitalistas. Trata-se de um modo de produção social da existência
humana que foi se estruturando, desde o século XI, em contraposição ao
modo de produção feudal, e que se caracteriza pela emergência da acumulação
de capital e, em seguida, mediante esta acumulação, pelo
surgimento da propriedade privada dos meios e instrumentos de produção.
Para constituir-se, todavia, necessitava da abolição da escravidão, já que
era fundamental dispor de trabalhadores duplamente livres: não proprietários
de meios e instrumentos de produção e também não propriedade de
senhores ou donos. Essas duas prerrogativas os tomava em proletários
que necessitariam imperativamente vender seu tempo de trabalho.
É dessa relação social assimétrica que se constituem as classes
sociais fundamentais: proprietários privados dos meios e instrumentos de
produção e os não proprietários - trabalhadores que necessitam vender
sua força de trabalho para sobreviver. Daqui é que surge o trabalho/
emprego, o trabalho assalariado. Tanto a propriedade quanto o trabalho,
a ciência e a tecnologia , sob o capitalismo, deixam de ter centralidade
como valores de uso, resposta a necessidades vitais de todos os seres
humanos. Sua centralidade fundamental se transforma em valor de troca,
com o fim de gerar mais lucro ou mais capital. A distinção do trabalho
e da propriedade e tecnologia como valores de uso e de troca é
fundamental para entendermos os desafios que se apresentam à humanidade
nos dias atuais.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

O que são realmente as dificuldades de aprendizagem?


A literatura sobre as dificuldades de aprendizagem se caracteriza por um conjunto desestruturado de argumentos contraditórios.
Apesar do conceito de dificuldades de aprendizagem apresentar diversas definições e ainda ser um pouco ambíguo, é necessário que tentemos determinar à que fazemos referência com tal expressão ou etiqueta diagnóstica, de modo que se possa reduzir a confusão com outros termos tais como “necessidades educativas especiais”, “inadaptações por déficit socioambiental” etc.,.
Podemos assinalar como elementos de definição mais relevantes:
A criança com transtornos de aprendizagem tem uma linha desigual em seu desenvolvimento.
Seus problemas de aprendizagem não são causados por pobreza ambiental.
Os problemas não são devidos a atraso mental ou transtornos emocionais.
Em síntese, só é procedente falar em dificuldades de aprendizagem quando fazemos referência a alunos que:
Têm um quociente intelectual normal, ou muito próximo da normalidade, ou ainda, superior.
Seu ambiente sóciofamiliar é normal.
Não apresentam deficiências sensoriais nem afecções neurológicas significativas.
Seu rendimento escolar é manifesto e reiteradamente insatisfatório.
O que podemos observar, de modo geral, em alunos com dificuldades de aprendizagem incluem problemas mais localizados nos campos da conduta e da aprendizagem, dos seguintes tipos:
Atividade motora: hiperatividade ou hipoatividade, dificuldade de coordenação…..,
Atenção: baixo nível de concentração, dispersão…,
Área matemática: problemas em seriações, inversão de números, reiterados erros de cálculo …,
Área verbal: problemas na codificação/ decodificação simbólica, irregularidades na lectoescrita, disgrafías …,
Emoções: desajustes emocionais leves, baixa auto-estima …,
Memória: dificuldades de fixação …,
Percepção: reprodução inadequada de formas geométricas, confusão entre figura e fundo, inversão de letras …,
Sociabilidade: inibição participativa, pouca habilidade social, agressividade.
Bem, e daí? Somos professores e os alunos estão em nossas escolas, em nossas classes. O que fazer?
Assumamos com todos os nossos conhecimentos, com toda nossa dedicação, os princípios da normalização e individualização do ensino, optando pela compreensão ao invés da exclusão. Esta é uma visão que tenta superar a concepção patológica tradicional dos problemas escolares que se apóia em enfoques clínicos centrados nos déficits dos alunos e em tratamentos psico-terapêuticos em anexo aos processos escolares.
Partindo da realidade plenamente constatada que todos os alunos são diferentes, tanto em suas capacidades, quanto em suas motivações, interesses, ritmos evolutivos, estilos de aprendizagem, situações ambientais, etc. , e entendendo que todas as dificuldades de aprendizagem são em si mesmas contextuais e relativas, é necessário colocar o acento no próprio processo de interação ensino/aprendizagem.
Sabemos que este é um processo complexo em que estão incluídas inúmeras variáveis: aluno, professor, concepção e organização curricular, metodologias, estratégias, recursos. Mas, a aprendizagem do aluno não depende somente dele, e sim do grau em que a ajuda do professor esteja ajustada ao nível que o aluno apresenta em cada tarefa de aprendizagem. Se o ajuste entre professor e aprendizagem do aluno for apropriado, o aluno aprenderá e apresentará progressos, qualquer que seja o seu nível.
É óbvio a grande dificuldade que os professores sentem quando se deparam com alunos que se lhes apresenta como com “dificuldades de aprendizagem”. Nessa altura do artigo, coloco “dificuldades de aprendizagem” entre aspas, pois, muitas vezes me pergunto, se estas dificuldades são de ensino ou de aprendizagem. Ambas estão juntas, é difícil dizer qual das duas tem mais peso.
O que acontece quando o docente se esquece que a escola é um universo heterogêneo, tal como a sociedade? Devemos ter em mente que nem todos aprendem da mesma maneira, que cada um aprende a seu ritmo e em seu nível. Precisamos criar novos contextos que se adaptem às individualidades dos alunos, partindo do que cada um sabe, de suas potencialidades e não de suas dificuldades.
Didática: fator de prevenção
De acordo com Blin (2005) sem subestimar o efeito de fatores externos à escola, variadas pesquisas sobre a eficácia do ensino têm demonstrado a influência dos professores e da maneira como conduzem a ação pedagógica, não somente sobre a forma como se dá a aprendizagem dos alunos, mas também sobre o modo com que se comportam em aula. O conhecimento dos processos associados ao ato de aprender e uma prática didática capaz de facilitá-los pode minimizar grande parte dos problemas e dos rótulos colocados nos alunos com “dificuldades de aprendizagem”.
—"Ora, é impossível dar mais atenção para alguns alunos, com as classes lotadas e com o programa que tem de ser igual para todos. Somos cobrados pelos pais, principalmente os das escolas particulares". (uma professora de 4ª série do E.F I)
Segundo Perrenoud (2001) pode-se duvidar que, mesmo em uma classe tradicional em que se pratica o ensino frontal, que o professor se dirija constantemente a todos os alunos, que cada um deles receba a mesma orientação, as mesmas tarefas, os mesmos recursos. E, coloca três motivos para isto:
O professor interage seletivamente com os alunos e, por isso, alguns têm, mais que outros, a experiência de serem ouvidos ou questionados, felicitados ou repreendidos. Pergunta ele: quanto à comunicação não verbal, como ela poderia ser padronizada?
Mesmo nessas classes tradicionais, muitas vezes o trabalho é realizado em grupos, e o professor circula como um recurso para atender os alunos.
A diversidade dos ritmos de trabalho pode levar ao enriquecimento ou ao empobrecimento das tarefas. Assim, sempre há aqueles que terminam primeiro e têm tempo para brincar, ler, enquanto outros demoram para terminar e é preciso esperá-los.
Coloca ainda o autor: "Se considerarmos o currículo real como uma série de experiências, chegaremos, grosso modo, a uma conclusão evidente: o currículo real é personalizado, dois indivíduos nunca seguem exatamente o mesmo percurso educativo, mesmo se permanecerem de mãos dadas durante anos".
O que Perrenoud deixa claro, é que individualização de itinerários educativos é possível para os professores, pois ao invés de uma individualização deixada ao acaso, "pode ser feita uma individualização deliberada e pertinente dos percursos educativos às diferentes características, às possibilidades, aos projetos e às necessidades diferentes dos indivíduos".(obra citada)
Alunos que reprovam vários anos na mesma série são mais comuns do que se pode imaginar. Essas crianças sentem que a escola não foi feita para eles e se evadem. Segundo Freire (1999, p.35), “os alunos não se evadem da escola, a escola é que os expulsa”. Quem realmente falhou, o aluno ou a escola? Esses alunos reprovados retornarão no ano seguinte?
Uma criança curiosa que está descobrindo o mundo e suas possibilidades não progrediu nada em um ano, dois ou três. . . Isto nos faz questionar o atual sistema de ensino, pois, parece-nos que busca uma produção em série e com isso apenas evidencia as diferenças sem nada fazer por elas.
Vários autores, como Sara Pain, Alicia Fernández, Maria Lucia Weiss, chamam atenção para o fato de que a maior percentual de fracasso na produção escolar, de crianças encaminhadas a consultórios e clínicas, encontram-se no âmbito do problema de aprendizagem reativo, produzido e incrementado pelo próprio ambiente escolar. (WEISS et. al, 1999, p.46)
É importante considerar que a escola deve valorizar os muitos saberes do aluno, e que seja oportunizado a ele demonstrar suas reais potencialidades. A escola tem valorizado apenas o conhecimento verbal e matemático, deixando de fora tantos conhecimentos importantes para sociedade.
O sentimento de pertença deve ser estimulado, alguém acuado, jamais vai demonstrar as potencialidades que possui. Tornando o ambiente escolar acolhedor, aceitando a criança como ela é, oferecendo meios para que se desenvolva, já é uma garantia de dar certo o trabalho em sala de aula.
É necessário que os profissionais da educação adotem uma postura ética em relação ao aluno, que assim como eles convivem em uma sociedade excludente.
Portanto, diversificar as situações de aprendizagem é adaptá-las às especificidades dos alunos, é tentar responder ao problema didático da heterogeneidade das aprendizagens, que muitas vezes é rotulada de dificuldades de aprendizagens.

Vera Lúcia Camara F. Zacharias

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A valorização do Magistério


O sucesso é um professor perverso. Ele seduz as pessoas inteligentes e as faz pensar que jamais vão cair.Bill Gates

A valorização do magistério e da área de educação em geral ocorrerá quando for entendido o papel do NOVO PROFESSOR, especialmente, pelo próprio professor. "Papel", neste caso, é o desempenho que a sociedade espera.
A única coisa permanente é a mudança. A sociedade é baseada na troca de produtos e serviços. As profissões, os produtos, os serviços existem porque há necessidades a preencher. A lei da sociedade é implacável: quem não se adaptar às necessidades será expulso do mundo das trocas, com a conseqüente desvalorização.
Outrora, acreditava-se que o professor "transmitia conhecimentos", principalmente os que ele conseguia de seus mestres e dos livros. Os meios de comunicação vieram trazer a chamada revolução do conhecimento: as informações chegam a/pessoas, professores/alunos, médicos/pacientes ao mesmo tempo. Todavia, há muita confusão, chegando-se a dizer que “se uma pessoa não está confusa é porque está mal informada”.
Saber o nome de uma coisa não significa saber tudo sobre essa coisa. Muitas vezes, um termo técnico é mais do que uma palavra ou expressão, ele representa um conceito, isto é, uma idéia, uma noção a que se chegou pela análise, pelo estudo, pela pesquisa, pela experiência.
Ao coordenador de equipe ficou reservado o papel principal de criar as condições para que os alunos desenvolvam suas capacidades como elemento de auto-realização: o papel de ensinar a aprender.
Em nossos dias, os coordenadores de equipe precisam criar as condições para que os alunos:* aprendam a aprender, isto é, aprendam a conhecer, a lidar com o mundo como informação; enfim, aprendam a conhecer;* aprendam a aprender rápido;* aprendam a gostar de aprender;* aprendam a desenvolver a inteligência e a criatividade; * aprendam como fazer (teoria), aprendam a fazer (prática) e façam (autonomia para fazer);* aprendam o valor de troca (valor econômico) do que aprendem;* aprendam a viver juntos (inteligência social, inteligência interpessoal, muitas vezes confundida com "inteligência emocional").
Artigo extraído dos livros do Professor Luiz Machado, Ph.D.Cientista Fundador da Cidade do CérebroMentor da Emotologia
Se não fosse imperador, desejaria ser professor. Não conheço missão maior e mais nobre que a de dirigir as inteligências jovens e preparar os homens do futuro.

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

A canoa


Em um largo rio, de difícil travessia, havia um barqueiro que atravessava as pessoas de um lado para o outro.
Em uma das viagens, ia um advogado e uma professora.
Como quem gosta de falar muito, o advogado pergunta ao barqueiro:
- Companheiro, você entende de leis?
Não – responde o barqueiro.
E o advogado compadecido:
Que pena, você perdeu metade da vida!
A professora muito social entra na conversa:
- Seu barqueiro, você sabe ler e escrever?
Também não – Responde o remador.
- Que pena! – condói-se a mestra – Você perdeu metade da vida!
Nisso chega uma onda bastante forte e vira o barco.
O canoeiro preocupado pergunta:
- Vocês sabem nadar?
Não! Responderam eles rapidamente.
- Então é uma pena – Concluiu o barqueiro – Vocês perderam toda a vida!
Não há saber mais ou saber menos: Há saberes diferentes.

Paulo Freire

Pense nisso e valorize todas as pessoas com as quais tenha contato. Cada uma delas tem algo de diferente para ensinar.




terça-feira, 12 de agosto de 2008

"Qual o papel da Pedagogia Crítica nos estudos de Língua e Cultura"



Uma entrevista com Henry A. Giroux 1
Manuela Guilherme

Henry Giroux posicionou-se como figura destacada na teoria da educação radical no final dos anos oitenta. Não só retomou as propostas para uma educação cívica dos principais teóricos da educação no século XX, nomeadamente Dewey, Freire e outros como os Reconstrucionistas Counts, Rugg e Brameld, mas também expandiu as teorias desses autores avançando com a ideia de uma “pedagogia de fronteira”. A sua proposta pode ser entendida como uma aplicação de uma perspectiva cosmopolita pós-colonial à noção norte-americana de educação cívica democrática. Giroux elabora uma visão para a educação que corresponde aos desafios que se apresentam, no início deste século XXI, às sociedades ocidentais e que decorrem das profundas mudanças demográficas e políticas pelas quais passam na actualidade. Quanto mais tempo levar aos políticos da educação para assumir com seriedade as suas recomendações, mais tempo e possibilidades estaremos a perder e a negligenciar. De facto, os educadores, em todos os níveis do sistema educativo e por todo o mundo, sentem uma desmotivação crescente, e mesmo frustração, porque se sentem ultimamente forçados a recuar em vez de avançar, no sentido de criarem desafios para si próprios, quer na sua condição de profissionais quer de cidadãos, a fim de corresponderem às necessidades das nossas sociedades em rápida mudança. Giroux tem incitado os educadores e os académicos a reagir a estas forças paralisantes e a serem críticos, criativos e esperançosos em relação ao potencial que, tanto eles como os seus estudantes, podem oferecer, a fim de contrariar as tendências políticas conservadoras que têm imposto uma definição de excelência em educação que significa mais uma submissão às pressões de mercado do que excelência educativa nos termos de uma produção intelectual inovadora. Giroux incita, ao mesmo tempo, à análise crítica e ao reconhecimento de possibilidades na educação e advoga tanto a independência como a responsabilidade para professores e estudantes, isto é, clama por dignidade e respeito para com as instituições de educação, professores e estudantes. Giroux reafirmou corajosamente a natureza política do trabalho diário dos investigadores em educação e dos próprios educadores. Para além disto, Giroux teorizou eloquentemente uma pedagogia dos Estudos Culturais baseada no que fora proposto pelo próprio teórico da educação, Raymond Williams. De facto, a área dos Estudos Culturais tem sido problematizada, e é em si própria problemática, embora muito rica e prometedora, dado que tem fracturado fronteiras entre disciplinas. No entanto, precisamente por esta razão, exige uma teorização completa que descreva os seus objectivos bem como os fundamentos do seu conteúdo epistemológico e dos seus procedimentos. Giroux fez, neste campo, importantes contribuições para descrever estes processos ao rastrear as relações entre língua, texto e sociedade, as novas tecnologias e as estruturas de poder que lhes subjazem. Esta foi a sua resposta quer aos críticos dos Estudos Culturais, quer aos académicos que neles se têm refugiado para seguir uma moda ou para encontrar uma saída das suas disciplinas tradicionais agora em descrédito. Indicou ainda novos caminhos que não se limitaram a recuperar a nova área, politicamente empenhada e cientificamente fundamentada, dos Estudos Culturais, iniciada por Raymond Williams e Stuart Hall mas oferecem uma análise as implicações das novas tecnologias no intercâmbio e na recriação de conhecimento novo por entre as novas teias de poder. Justifica-se, portanto, mencionar o sucesso de Giroux na identificação de novos modos de representação e de aprendizagem.

Giroux iniciou, de facto, uma nova escola de pensamento e, com a sua voz afirmativa, vibrante e empenhada, instigou à acção tanto os teóricos como os práticos da educação.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Mobilidade Sustentável e Inclusiva.



A Mobilidade é um fator determinante para o crescimento sustentado das cidades. Neste aspecto, um dos pontos essenciais é a possibilidade de locomoção.
Desde o ato de ir de seus lares até o local de trabalho, ou no simples deslocamento ao buscar um lazer em algum equipamento público, as pessoas que compõem a sociedade se movimentam na cidade. Qualquer pessoa tem a necessidade de se deslocar entre dois ou mais pontos, ou de utilizar determinadas situações oferecidas dentro da cidade, como um equipamento urbano, um telefone público ou a travessia de uma rua ou avenida.
Todas essas probabilidades para o deslocamento ou a utilização de alguns cenários urbanos compõem a mobilidade urbana. Considerar a mobilidade urbana como uma política pública é combinar, de forma eficiente e eficaz, ações integradas e integradoras que estabelecem regras e normas para o uso do solo, transportes públicos motorizados e meios de transportes não motorizados de deslocamento, principalmente o andar.
Ao se analisar o espaço das cidades, é fácil encontrar locais e situações inacessíveis a um grande grupo de pessoas que possuem limitações em seus movimentos. Este grupo está limitado em suas ações de cidadania pelo simples fato do espaço urbano o desconsiderar.
Em muitos casos as barreiras são o resultado de projetos que ignoraram a questão; outras vezes o erro está na falha de execução; há, ainda, as situações em que a tentativa de acertar não condiz com o conhecimento técnico necessário; e, por fim, encontra-se a falta de manutenção e fiscalização como um dos principais causadores de situações inacessíveis.
Inclusão social é o processo pelo qual a sociedade se adapta para poder incluir, em seus sistemas sociais, de uma forma ampla e participativa, cidadãos que dela foram excluídos, no sentido de terem sido privados do acesso aos seus direitos fundamentais. As pessoas com deficiência e mobilidade reduzida fazem parte desta parcela que quer assumir seu devido papel na sociedade.
A Organização Mundial da Saúde da Organização das Nações Unidas, no Programa Mundial para as Pessoas com Deficiência, estabelece três princípios básicos para inclusão deste segmento da sociedade: prevenção, reabilitação e a equiparação de oportunidades.
A prevenção da deficiência é um assunto que deve interessar a todos os cidadãos, já que uma em cada dez pessoas tem algum tipo de deficiência.
Como diminuir esse índice?
A deficiência não é uma doença. Mas, pode ser causada por ela, assim como: por acidentes, condições sócio - econômicas em crescente deterioração, por fatores orgânicos ou hereditários e por fatores genéticos. De 30 a 40% dos casos podem ser evitados com medidas preventivas. médico, psicológico e educacional.

A cidade acessível é aquela onde seus espaços de uso comum, sejam eles da iniciativa privada ou pertencentes ao Poder Público, permitem o uso com qualidade por qualquer indivíduo da sociedade. Um uso com autonomia, segurança e equiparação de oportunidade.

Flavia Maria de Paiva Vital.Boletim Técnico 40 - CET.

Hipismo - Amizade entre o cavalo e o homem



Amizade entre o homem e o cavalo remonta os princípios da civilização, quando o animal começa a ser usado como meio de locomoção.

Conduzindo os soldados nas guerras, participando das famosas caçadas à Inglaterra. O cavalo sempre foi presença obrigatória e bem amada na vida do homem. Hoje, raramente ele puxa um arado, foi substituido pelo automóvel . E cavalgar transformou-se num esporte: o hipismo praticado por homens,mulheres e crianças.


Esporte conhecido pela elegância , o hipismo surgiu do costume de nobres europeus, especialmente ingleses, de praticarem a caça à raposa, quando os cavalos precisavam saltar troncos, riachos, pequenos barrancos e outros obstáculos que os caçadores encontravam pelas florestas. O desenvolvimento da atividade ocorreu no século XX, com a criação das primeiras pistas com obstáculos exclusivamente para a prática de saltos. O esporte tem como linha básica para um bom resultado a integração entre o conjunto (cavaleiro/cavalo). E com o passar do tempo o comportamento do cavaleiro foi mudando, buscando facilitar o trabalho do animal. Inicialmente, o montador ficava com o corpo na vertical, forçando o seu equilíbrio nas rédeas e no estribo.No final do século XIX, o italiano Frederico Caprilli decidiu deixar a cabeça e o pescoço da montaria livres, sem alterar o equilíbrio do cavalo no instante do salto. Atualmente, os cavaleiros mantém o corpo inclinado para a frente, acompanhando a direção do animal na transposição do obstáculo. O hipismo fez parte do programa da primeira Olimpíada da Era Moderna, em 1896, em Atenas, como esporte de demonstração. Entretanto, somente foi incorporado definitivamente aos Jogos Olímpicos em 1912, em Estocolmo. Uma característica particular do hipismo é que homens e mulheres podem competir juntos com as mesmas possibilidades de vitória, diferentemente de outros esportes, em que a performance masculina é superior devido à maior força física. Além da categoria da amazona ou cavaleiro e da integração entre animal e condutor, o importante é contar com uma montaria saudável e bem condicionada. Sem divisão por sexo, os competidores são separados conforme a idade: minimirim (oito a 12 anos), mirim (12 a 14), juniores (14 a 18) e seniores (acima de 18). As entidades que dirigem o esporte costumam utilizar também as seguintes sub divisões: principiantes, aspirantes, jovens cavaleiros, seniores novos, veteranos e proprietários.A principal referência do hipismo nacional e no mundo é hoje Rodrigo Pessoa.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Na Era do Conhecimento é preciso aprender constantemente!

Nossa sociedade é baseada em conhecimento; por isso, as pessoas precisam estar constantemente aprendendo, principalmente em nossos dias de mudanças velozes, havendo necessidade de aprender a aprender, aprender a aprender rápido, aprender a gostar de aprender e aprender o valor econômico daquilo que si aprende.A fim de atender a essas necessidades, surgiu a Aprendizagem Acelerativa, inicialmente, na área de idiomas, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), em 1977, e, depois, aplicada também a outras áreas do conhecimento.É preciso não confundir “aprendizagem acelerativa” com “aprendizagem acelerada”. Nesta, ensinam-se mais coisas em menos tempo – é um curso intensivo.Naquela, “aprendizagem acelerativa”, criam-se as condições, com os conhecimentos da Emotologia, para que a pessoa aprenda melhor e mais rápido. Realmente, não é o professor nem o método que “ensinam”, mas, sim, o aluno que aprende. Isto, ao invés de diminuir, aumenta a responsabilidade do professor em saber, cientificamente, como as pessoas aprendem, que mecanismos do cérebro são acionados no processo da aprendizagem.Hoje em dia, os professores precisam de conhecimentos de Neurobiologia para entenderem o processo de ensino/aprendizagem. Na medida em que os professores conhecerem as implicações da descoberta de Roger Sperry e equipe sobre lateralidade cerebral, a qualidade do ensino vai melhorar muito.Uma turma de alunos é um conjunto de perceptores individuais, cada qual com seu estilo de aprendizagem, que pode ser verificado pela predominância hemisférica, pela preferência de canal de percepção (se visual, auditivo ou cinestésico) e através do apelo emocional destacado, o que conduz à motivação.

Prof. Luiz Machado
"A moeda mais forte de hoje é o conhecimento"

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

A escola - Paulo Freire - O mentor da Educação




Escola é...o lugar onde se faz amigos...


não se trata só de prédios, salas, quadros,programas, horários, conceitos...


Escola é, sobretudo, gente,gente que trabalha, que estuda,que se alegra, se conhece, se estima.


O diretor é gente


O coordenador é gente


O professor é gente,


o aluno é gente,cada funcionário é gente.


E a escola será cada vez melhor na medida em que cada um se comporte como colega, amigo, irmão.Nada de ‘ilha cercada de gente por todos os lados’.

Nada de conviver com as pessoas e depois descobrir que não tem amizade a ninguém nada de ser como o tijolo que forma a parede,indiferente, frio, só.


Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,é também criar laços de amizade,é criar ambiente de camaradagem,é conviver, é se ‘amarrar nela’!


Ora, é lógico...numa escola assim vai ser fácil estudar, trabalhar, crescer,fazer amigos,


educar-se,ser feliz.

sábado, 2 de agosto de 2008

A ética também não tem caráter exclusivamente descritivo pois visa investigar e explicar o comportamento moral, traço inerente da experiência humana.


Talvez a expressão maior da ética moderna tenha sido o filósofo alemão Immannuel Kant (1724-1804).
A preocupação maior da ética de Kant era estabelecer a regra da conduta na substância racional do homem. Ele fez do conceito de dever ponto central da moralidade. Hoje em dia chamamos a ética centrada no dever de deontologia.
Kant dizia que a única coisa que se pode afirmar que seja boa em si mesma é a "boa vontade" ou boa intenção, aquilo que se põe livremente de acordo com o dever. O conhecimento do dever seria conseqüência da percepção, pelo homem, de que é um ser racional e como tal está obrigado a obedecer o que Kant chamava de "imperativo categórico", que é a necessidade de respeitar todos os seres racionais na qualidade de "fins em si mesmo". É o reconhecimento da existência e outros homens (seres racionais) e a exigência de comportar-se diante deles a partir desse reconhecimento.
Deve-se então tratar a humanidade na própria pessoa como na do próximo sempre como um fim e nunca só como um meio.
A ética kantiana busca, sempre na razão, formas de procedimentos práticos que possam ser universalizáveis, isto é, um ato moralmente bom é aquele que pode ser universalizável, de tal modo que os princípios que eu sigo possam valer para todos.
"Age apenas segundo uma máxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal." (KANT, 1984, p.129)
Analisando a questão da tortura, por exemplo, me questiono se tal procedimento deveria ser universalizado ou não. Se não posso querer a universalização da tortura, também não posso aceitá-la no aqui e agora.
Ética é uma característica inerente a toda ação humana e, por esta razão, é um elemento vital na produção da realidade social. Todo homem possui um senso ético, uma espécie de "consciência moral", estando constantemente avaliando e julgando suas ações para saber se são boas ou más, certas ou erradas, justas ou injustas.
Existem sempre comportamentos humanos classificáveis sob a ótica do certo e errado, do bem e do mal. Embora relacionadas com o agir individual, essas classificações sempre têm relação com as matrizes culturais que prevalecem em determinadas sociedades e contextos históricos.
A ética está relacionada à opção, ao desejo de realizar a vida, mantendo com os outros relações justas e aceitáveis. Via de regra está fundamentada nas idéias de bem e virtude, enquanto valores perseguidos por todo ser humano e cujo alcance se traduz numa existência plena e feliz.
O estudo da ética talvez tenha se iniciado com filósofos gregos há 25 séculos atrás. Hoje em dia, seu campo de atuação ultrapassa os limites da filosofia e inúmeros outros pesquisadores do conhecimento dedicam-se ao seu estudo. Sociólogos, psicólogos, biólogos e muitos outros profissionais desenvolvem trabalhos no campo da ética.
Ao iniciar um trabalho que envolve a ética como objeto de estudo, consideramos importante, como ponto de partida, estudar o conceito de ética, estabelecendo seu campo de aplicação e fazendo uma pequena abordagem das doutrinas éticas que consideramos mais importantes para o nosso trabalho.

Deixe um traço de alegria onde passes e a tua alegria será sempre acrescentada mais à frente.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Os Sete Saberes Necessários À Educação Do Futuro (Edgar Morin)


A educação do futuro deverá ser o ensino primeiro e universal, centrado na condição humana. Conhecer o humano é, antes de mais nada, situá-lo no universo, e não separa-lo dele.


Em 1999, a UNESCO solicitou ao filósofo Edgar Morin - nascido na França, em 1921 e um dos maiores expoentes da cultura francesa no século XX - a sistematização de um conjunto de reflexões que servissem como ponto de partida para se repensar a educação do século XXI.
Os sete saberes indispensáveis enunciados por Morin, objeto do presente livro:

- as cegueiras do conhecimento: o erro e a ilusão;

- os princípios do conhecimento pertinente;

- ensinar a condição humana;

- ensinar a identidade terrena;

- enfrentar as incertezas

ensinar a compreensão;

- a ética do gênero humano,
são eixos e, ao mesmo tempo, caminhos que se abrem a todos os que pensam e fazem educação e que estão preocupados com o futuro das crianças e adolescentes.
O texto de Edgar Morin tem o mérito de introduzir uma nova e criativa reflexão no contexto das discussões que estão sendo feitas sobre a educação para o Século XXI.
Aborda temas fundamentais para a educação contemporânea, por vezes ignorados ou deixados à margem dos debates sobre a política educacional.
Sua leitura levará à revisão das práticas pedagógicas da atualidade, tendo em vista a necessidade de situar a importância da educação na totalidade dos desafios e incertezas dos tempos atuais.
Seus capítulos - ou eixos - expõem a genialidade, clareza e simplicidade do filósofo Morin, num texto dedicado aos educadores, em particular, mas acessível a todos que se interessam pelos caminhos a trilhar em busca de um futuro mais humano, solidário e marcado pela construção do conhecimento.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Saber e sabedoria devem caminhar juntos...sempre!


Um nobre senhor mandou um dia o seu criado ao açougue, dizendo-lhe:

- Traze-me o melhor bocado que lá encontrares.

Para atender fielmente ao pedido de seu amo, o servo trouxe-lhe uma língua.

O nobre senhor mandou que as criadas preparassem aquela língua, e assim se deliciou com o estranho e apetitoso bocado.Dias depois, o senhor chamou novamente o servo e recomendou-lhe: - Traze-me agora, do mesmo açougue, o bocado mais desprezível que encontrares.

O criado foi depressa, pensou, e trouxe mais uma língua. Tomado de admiração, o seu senhor indagou-lhe:- Que significa isso: pedi o melhor bocado e me trouxestes uma língua;

depois pedi o pior bocado e me trouxestes também uma língua?Então o servo, que era sumamente sábio, explicou-lhe:

- Não me enganei, senhor. É isso mesmo: a língua é, ao mesmo tempo, tudo o que há de melhor e tudo o que há de pior no mundo. Pode causar os melhores bens na boca de uma pessoa boa e pode causar os maiores males na boca de uma pessoa má.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

Uma reflexão!!!


A Serpente e o Vaga-Lume

Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vaga-lume.

Este fugia rápido com medo da feroz predador, e a serpente nem pensava em desistir...

Fugiu um dia todo e ela não desistia, dois dias e nada...

No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e disse à cobra:Posso lhe fazer três perguntas?Não costumo abrir esse precedente para ninguém,mas já que vou te devorar mesmo, pode perguntar...disse a cobra.

Enão o vagalume sabiamente perguntou?

- Pertenço a sua cadeia alimentar?- Não.

- Eu te fiz algum mal?- Não.

- Então, por que você quer acabar comigo?- Porque não suporto ver você brilhar...

Pense nisso: Nosso inimigo, diariamente está ao nosso derredor procurando nos tragar,por causa do brilho que há em nós, mas, não temamos coisa alguma."Assim brilhe a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas OBRAS E GLORIFIQUEM A DEUS"!!

Que Deus nos abençõe de uma forma extraordinaria..............