terça-feira, 30 de agosto de 2011

DIA DA AMAZÔNIA - 05 DE SETEMBRO

No dia 5 de setembro comemora-se o dia da Amazônia, a maior floresta do mundo.

A extensão da floresta amazônica abrange, além dos estados brasileiros do Acre, Amapá, Pará, Roraima, Rondônia, Amazonas, Tocantins, Maranhão, área do Mato Grosso, outros países da América do Sul, como: Venezuela, Guianas, Suriname, Bolívia, Colômbia, Peru e Equador.

A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo. Ela ocupa extenso território e tem uma variedade de animais, plantas e rios tão grande que ajuda a controlar o clima da terra. A floresta amazônica comporta 50% de todas as espécies do planeta!

Com tantas riquezas, a Amazônia tornou-se interesse de grandes potências do mundo. Alguns países têm publicado em seus livros de geografia que a floresta é parte do patrimônio mundial, o que não é verdade.

A Amazônia está em território brasileiro e não podemos deixar que outros países tomem posse deste importante patrimônio, que favorece todo o mundo, mas que pertence ao Brasil.

Vídeos sobre a Amazônia



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quarta-feira, 20 de julho de 2011

Bullyng

 Bullyng vem da palavra bully, que significa 'valentão'.
 São abusos físicos e psicológicos de um agressor contra sua vítima. "Até a década de 70, não era interpretado como violência, mas sim algo que fazia parte das relações sociais e do amadurecimento das crianças, ou até como brincadeira", explica Cleo Fante, pesquisadora sobre o assunto. Esse ato envolve apelidos, boatos, ameaças, críticas, isolamento e agressão física.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Projeto estimula debate e conscientização na Escola Hilda Miranda



“Quem agride, quer que o seu alvo se sinta infeliz como na verdade ele é. É provável que o agressor também tenha sido humilhado um dia, descarregando no mais frágil a sua própria frustração e impotência”.
(Maluh Duprat)

Temas como bullying, educação no trânsito e homofobia viraram debate para os alunos do 2º ano do Ensino Médio da Escola Hilda Miranda do Nascimento, localizada na Serra. Até o mês de dezembro, os jovens vão estudar e refletir acerca dos assuntos, para promover a conscientização no ambiente escolar e na comunidade.


Em 11 de agosto, no dia do Estudante, o debate vai envolver educação no trânsito. Os alunos vão às ruas com cartazes e faixas para conscientizar os condutores no trânsito sobre as consequências do consumo de bebidas alcoólicas e direção, alta velocidade, respeito à sinalização, uso do celular ao volante, entre outras.

Na semana passada, os alunos tiveram a oportunidade de assistir uma palestra sobre bullying, na Assembleia Legislativa, com a Doutora em Educação, Cléo Fantes, que tirou dúvidas a respeito do tema e destacou maneiras de detectar e prevenir essa prática de violência.


“Observo que as escolas abrem as portas para debater sobre assuntos mais polêmicos”, ressaltou a professora de Sociologia, Hedlamar Fernandes. “Com o último trabalho, os alunos tiveram uma melhor noção do que é realmente o bullying e suas consequências”.

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Projeto Político Pedagógico da Escola

O PPP define a identidade da escola e indica caminhos para ensinar com qualidade...




Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele:

- É projeto porque reúne propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo.

- É político por considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela vai seguir.

- É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.

domingo, 1 de maio de 2011

Escolas proíbem apelidos que humilham estudantes

REGRAS NA SALA DE AULA
Escolas proíbem apelidos que humilham estudantes

Após tragédia no Rio, onde 12 crianças foram mortas por ex-aluno, professores estão mais atentos à discriminação no ambiente escolar

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Tragédia no Japão

Tragédia no Japão motiva debates na Escola Hilda Miranda


20/04/2011 - 13:17

As consequências causadas pelo terremoto, em março deste ano, no Japão e a força de vontade daquele povo para reestruturar o País foram alguns dos pontos que transformaram as aulas de sociologia da Escola Estadual Hilda Miranda, em Serra, em um debate.

Buscando informações em livros, revistas e telejornais, alunos do

segundo ano do Ensino Médio tiveram a ideia de promover uma ação questionando quais os desafios para o povo japonês e os efeitos psicológicos da catástrofe. Outro ponto levantado foi o comportamento da população brasileira diante do episódio.

Para colocar em prática o trabalho, os estudantes produziram banners e um álbum com fotos e textos sobre a tragédia. “Foi um acontecimento marcante que infelizmente pode trazer consequências horríveis para o meio ambiente”, lembrou a professora Hedlamar Fernandes.

Ainda segundo ela, a atividade é um trabalho solidário. “Empregar a educação em favor da vida é afirmar a importância da atitude solidária para a sociedade. É uma maneira de exercer nossos deveres e desenvolver nossos valores a partir da troca de conhecimento", frisou.


Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sedu
Karolina Gazoni e Rovena Storch
Tels.: 27 3636-7705 / 3636-7706 / 3636-7707
E-mail: kpgbissoli@sedu.es.gov.br / rsdamasceno@sedu.es.gov.br / gprosa@sedu.es.gov.br
Twitter: @sedu_es
Texto: Gustavo Rosa




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Projeto Bulling



Ações de combate ao bullying movimentam a Escola Hilda Miranda


15/04/2011 - 13:36


Divulgação

Os estudantes vestiram a camisa e divulgaram a campanha na hora do recreio.
Um trabalho feito em sala de aula por alunos do 2º ano do Ensino Médio, da Escola Professora Hilda Miranda, localizada no município de Serra, está repercutindo em toda a comunidade. Trata-se do “Combate ao Bullying na Escola”, que tem por objetivo promover o debate e elaborar ações estratégicas que auxiliem a integração família e escola contra essa prática nociva à boa convivência.

Durante a aula de Sociologia, alunos prepararam uma apresentação sobre o tema, além de banners e camisas como os dizeres “Nada de Bullying, respeito é bom e eu gosto”. Para expandir o trabalho em toda a escola, os alunos vestiram a camisa, literalmente, e divulgaram a campanha na hora do recreio. Além disso, também está prevista uma apresentação para alunos de outras turmas do Ensino Médio.

Segundo a professora Hedlamar Fernandes, os estudantes estão empolgados e dedicando-se muito à ação. “Fiquei surpresa com a capacidade em dialogar sobre um assunto tão difícil. Isso mostra como o jovem busca alternativas para chamar a atenção. É importante que alguém possa realmente se comprometer com a problemática que os afeta”, avalia.



Informações à Imprensa:
Assessoria de Comunicação da Sedu
Álvaro Muniz e Rovena Storch
Tels.: 27 3636-7705 / 3636-7706 / 3636-7707
E-mail: amneto@sedu.es.gov.br / rsdamasceno@sedu.es.gov.br / gprosa@sedu.es.gov.br
Twitter: @sedu_es
Texto: Gustavo Rosa



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quinta-feira, 14 de abril de 2011

Escola Estadual Rômulo Castelo realiza "Feira das Profissões"

Com o objetivo de ajudar os alunos na escolha profissional e tirar dúvidas sobre as diversas carreiras que eles podem seguir, a Escola Estadual Rômulo Castelo, em Serra, realizou a “Feira de Profissões”. A organização do evento foi desenvolvida ao longo de 50 dias pelas turmas de 3º ano do Ensino Médio do turno vespertino.

Para a feira, cada grupo produziu um tipo de maquete representando uma profissão. Para isso, os alunos fizeram pesquisas sobre cada profissão e confeccionaram banners. A exposição foi realizada no pátio da escola e contou com a presença de todos os alunos e corpo docente da instituição de ensino.

Durante a feira, os adolescentes explicaram a importância de cada profissão na vida do homem e também mostraram algumas curiosidades como o caso do grupo de Mergulho, apresentada como a segunda profissão mais perigosa da atualidade.


De acordo com a professora da disciplina de Juventude, Educação e Trabalho (JET), Hedlamar Fernandes, a feira foi muito importante para passar informações aos estudantes. “Chega um momento da vida em que o estudante fica em dúvida sobre qual profissão seguir. Então, este trabalho oferece a oportunidade dele se decidir”, ressalta.

Além das maquetes e banners, foram apresentados também vídeos e cartões de acordo com as profissões como Medicina, Veterinária, Arte, Moda e Engenharia Civil.

Publicado em:
http://www.es.gov.br/site/noticias/show.aspx?noticiaId=99719232
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sábado, 2 de abril de 2011

A importância do Trabalho na vida do HOMEM...

A importância do trabalho vai muito além das necessidades do capital, pois envolve também as necessidades humanas individuais. Através do seu trabalho, o homem não apenas produz bens individuais e coletivos, os quais promovem o desenvolvimento pessoal, familiar e de uma nação, mas também passa a desempenhar influência plena sobre o indivíduo e sua relação com o meio em que vive. É a relação de compra e venda da força de trabalho a responsável pela estruturação do nível sócio-pessoal do trabalhador, determinando seus rendimentos, maneiras de diversão, horários de trabalho, local onde executa suas atividades, círculo de amizades, sua satisfação com as atividades desenvolvidas, suas recompensas, direitos e deveres.



O trabalho pode ser:



- técnico: relacionado com demandas concernentes ao ambiente de trabalho e suas adequações fisiológicas e sociológicas;



- fisiológico: fundamentalmente se refere ao grau de adaptação do homem-local de trabalho-meio físico e à questão da fadiga;



- moral: relacionado com a atividade social humana, considerando as aptidões, motivações, grau de consciência, satisfações e a relação íntima entre atividade de trabalho e personalidade;



- social: relacionando o trabalho em si com os fatores externos (família, sindicato, partido político, classe social, entre outros);



- econômico: como fator de produção de riqueza.



Portanto, o trabalho é de vital importância para o ser humano.
Ele é uma ação humanizada exercida num contexto social, que sofre influências oriundas de distintas fontes, o que resulta numa ação recíproca entre o trabalhador e os meios de produção. Além disso, o trabalho é uma fonte de prazer e satisfação e está relacionado com as expectativas de progresso e desenvolvimento pessoal. Visto como um desafio, o trabalho é uma forma de auto-realização. Por fim, é o trabalho uma fonte de sobrevivência.





segunda-feira, 21 de março de 2011

Poemas de Rubem Alves

Amar é ter um pássaro pousado no dedo.

Quem tem um pássaro pousado no dedo sabe que,

a qualquer momento, ele pode voar”

Rubem Alves

domingo, 13 de março de 2011

O que é Libras...


As Línguas de Sinais (LS) são as línguas naturais das comunidades surdas. Ao contrário do que muitos imaginam, as Línguas de Sinais não são simplesmente mímicas e gestos soltos, utilizados pelos surdos para facilitar a comunicação. São línguas com estruturas gramaticais próprias. Atribui-se às Línguas de Sinais o status de língua porque elas também são compostas pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, o sintático e o semântico

sábado, 12 de março de 2011

Frases de Paulo Freire

Paulo Freire - O mentor da Educação...


"Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso, eu amo as gentes e amo o mundo.
 E é porque amo as pessoas e amo o mundo, que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade..


A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.

segunda-feira, 7 de março de 2011

A inclusão e a proposta pedagógica da escola

“As escolas têm que esquecer a idéia de que o aluno tem que se adaptar a ela. Pelo contrário, elas devem tornar-se o meio mais favorável para o aluno, dando-lhe recursos para enfrentar desafios”.
(Cláudia Werneck)


Muito se tem falado, refletido e discutido sobre inclusão escolar. Devido à falta de uma proposta pedagógica, o que ocorre nas escolas públicas, até o momento, é a integração escolar e não a tão esperada inclusão.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, nº 9.394/96) prevê no artigo 12, inciso I que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. Isso significa que a escola tem autoridade para elaborar a sua intencionalidade educativa e fazê-la realizar num determinado espaço de tempo. Sendo assim, no que se refere à inclusão, a escola deve elaborar sua proposta pedagógica de forma a atender o aluno com necessidades educativas especiais dentro dos critérios de crescimento intelectual, social e humano.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Os Direitos Humanos...


 A presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.   

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Bullying - É exercido por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa.


Bullying é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
bullying se divide em duas categorias: 
a) bullying direto, que é a forma mais comum entre os agressores masculinos 
b) bullying indireto, sendo essa a forma mais comum entre mulheres e crianças, tendo como característica o isolamento social da vítima. Em geral, a vítima teme o  agressor  em razão das ameaças ou mesmo a concretização da violência, física ou sexual, ou a perda dos meios de subsistência.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Titãs - É PRECISO SABER VIVER!!!!

Lulu Santos - COMO UMA ONDA NO MAR

Skinner, o cientista do comportamento e do aprendizado

Para o psicólogo behaviorista norteamericano, a educação deve ser planejada passo a passo, de modo a obter os resultados desejados na "modelagem" do aluno...

Nenhum pensador ou cientista do século 20 levou tão longe a crença na possibilidade de controlar e moldar o comportamento humano como o norte-americano Burrhus Frederic Skinner (1904-1990). Sua obra é a expressão mais célebre do  behaviorismo, corrente que dominou o pensamento e a prática da psicologia, em escolas e consultórios, até os anos 1950. 

O behaviorismo restringe seu estudo ao comportamento (behavior, em inglês), tomado como um conjunto de reações dos organismos aos estímulos externos. Seu princípio é que só é possível teorizar e agir sobre o que é cientificamente observável. Com isso, ficam descartados conceitos e categorias centrais para outras correntes teóricas, como consciência, vontade, inteligência, emoção e memória – os estados mentais ou subjetivos. 

Os adeptos do behaviorismo costumam se interessar pelo processo de aprendizado como um agente de mudança do comportamento. "Skinner revela em várias passagens a confiança no planejamento da educação, com base em uma ciência do comportamento humano, como possibilidade de evolução da cultura", diz Maria de Lourdes Bara Zano tto, professora de psicologiada Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Condicionamento operante

O conceito-chave do pensamento de Skinner é o de condicionamento operante, que ele acrescentou à noção de reflexo condicionado, formulada pelo cientista russo Ivan Pavlov. Os dois conceitos estão essencialmente ligados à fisiologia do organismo, seja animal ou humano. O reflexo condicionado é uma reação a um estímulo casual. O condicionamento operante é um mecanismo que premia uma determinada resposta de um indivíduo até ele ficar condicionado a associar a necessidade à ação. É o caso do rato faminto que, numa experiência, percebe que o acionar de uma alavanca levará ao recebimento de comida. Ele tenderá a repetir o movimento cada vez que quiser saciar sua fome.

A diferença entre o reflexo condicionado e o condicionamento operante é que o primeiro é uma resposta a um estímulo puramente externo; e o segundo, o hábito gerado por uma ação do indivíduo. No comportamento respondente (de Pavlov), a um estímulo segue-se uma resposta. No comportamento operante (de Skinner), o ambiente é modificado e produz conseqüências que agem de novo sobre ele, alterando a probabilidade de ocorrência futura semelhante.

O condicionamento operante é um mecanismo de aprendizagem de novo comportamento – um processo que Skinner chamou de modelagem. O instrumento fundamental de modelagem é o reforço – a conseqüência de uma ação quando ela é percebida por aquele que a pratica. Para o behaviorismo em geral, o reforço pode ser positivo (uma recompensa) ou negativo (ação que evita uma conseqüência indesejada). Skinner considerava reforço apenas as contingências de estímulo. "No condicionamento operante, um mecanismo é fortalecido no sentido de tornar uma resposta mais provável, ou melhor, mais freqüente", escreveu o cientista.

Máquinas para fazer o aluno estudar 

A Educação foi uma das preocupações centrais de Skinner, à qual ele se dedicou com seus estudos sobre a aprendizagem e a linguagem. No livro Tecnologia do Ensino, de 1968, o cientista desenvolveu o que chamou de máquinas de aprendizagem – a organização de material didático de maneira que o aluno pudesse utilizar sozinho, recebendo estímulos à medida que avançava no conhecimento. Grande parte dos estímulos se baseava na satisfação de dar respostas corretas aos exercícios propostos. A idéia nunca chegou a ser aplicada de modo sistemático, mas influenciou procedimentos da educação norte-americana. Skinner considerava o sistema escolar um fracasso por se basear na presença obrigatória, sob pena de punição. Ele defendia que se dessem aos alunos "razões positivas" para estudar. "Para Skinner, o ensino deve ser planejado para levar o aluno a emitir comportamentos progressivamente próximos do objetivo final, sem que para isso precise cometer erros", diz Maria de Lourdes Zanotto. "A idéia é que a máquina de aprendizado se ocupe das questões factuais e deixe ao professor a tarefa fundamental de ensinar o aluno a pensar."

Uma breve análise das contribuições da psicanálise freudiana à educação!!!!


A inteligência é o único meio que possuímos para dominar os nossos instintos.
Sigmund Freud

Segundo Kupfer (2004), contam-se entre as 3.667 páginas que compõem as Obras Completas de Freud, menos de 200 dedicadas à reflexões, análise e críticas sobre a Educação. Mas esta aparente dispersão, longe de indicar um descaso de Freud em relação à Educação, mostra, ao contrário, que a Educação é um tema que o acompanhou por toda extensão de sua obra e jamais deixou de ser motivo de reflexão contínua.
As idéias de Freud sobre a Educação encontram-se em seus textos que tratam em primeiro plano de outras questões, já que as idéias educacionais de Freud emergem em momentos precisos da articulação da teoria psicanalítica que o autor estava, aos poucos, construindo.
Muitos autores, inspirados na psicanálise freudiana, também teceram suas aproximações entre psicanálise e educação. Em seu artigo Aprendizagem significativa, Francisco (2002) propõe uma reflexão sobre questões ligadas ao ensino e aprendizagem no mundo da sala de aula, lugar onde a razão e a emoção interagem, onde sujeitos se constroem, cidadãos e profissionais assumem seus papeis ativos. A convivência entre indivíduos nesse “espaço da intersubjetividade produtora de subjetividade” é de importância.
De acordo com Millot (1987), antes de realizar descobertas sobre o tema da sexualidade infantil, Freud salientava a necessidade de se promover, uma reforma na educação, “responsável direta pelas neuroses” devido à influência da moral, repressora da sexualidade, promotora da castidade entre os adolescentes e da apologia da família nos padrões da sociedade burguesa, na gênese das neuroses. Freud dirigiu duras críticas à educação em Moral sexual “civilizada” e doença nervosa moderna, onde salienta a estreita relação entre as tendências perversas manifestas na sexualidade do adulto e a proibição, por parte da educação, da prática sexual genital na adolescência.
A descoberta da sexualidade infantil, paralela à constatação da importância dos primeiros anos de vida no desenvolvimento do indivíduo e na origem das neuroses, levou Freud a priorizar questões ligadas à educação. A Psicanálise, fundamentada na investigação analítica, viu-se pronta para apontar ao educador, os princípios e possibilidades do seu poder além dos seus erros. Segundo o autor, a expectativa freudiana em relação à educação era “saber o que se está fazendo quando se educa, já que não se faz o que se quer” (1987:39).
A caracterização feita por Freud da instauração da sexualidade humana em dois tempos remonta a 1905. As concepções de pulsões parciais (anarquia pulsional na criança) e de período de latência compõem o eixo da reflexão de Freud sobre a educação até por volta de 1915.
Dos cinco aos seis anos até à puberdade, no período de latência, apareceriam os sentimentos de repugnância, vergonha, pudor e piedade, pilastras futuras da moralidade. A atividade sexual sofreria um freio, uma interrupção, mas Freud parece atribuir à educação, nessa fase, um papel de coadjuvante. A detenção da atividade sexual e as formações morais estando atreladas ao condicionamento pelo organismo e à fixação pela hereditariedade, se manifestariam independentemente da educação. Uma vez latentes, as pulsões sexuais não desapareceriam, mas sofreriam transformações e culminariam com sua organização sob a primazia da genitalidade
Assim, da visão psicanalítica decorrem as seguintes posições: ao professor, guiado por seu desejo de ensinar, cabe o esforço de organizar, articular, tornar lógico seu campo de conhecimento e transmiti-lo a seus alunos. Cabe também a tarefa de compreender a subjetividade presente em cada criança, sabendo aproveitar potenciais, muitas vezes a serem descobertos, para daí fazer emergir o desejo de aprender.
Ao aluno cabe a tarefa de ingerir, desarticular e digerir aqueles elementos transmitidos pelo professor, que se engancham em seu desejo, que fazem sentido para ele e que encontram eco na sua subjetividade de sujeito aprendente.


[...] O analista não pode ser simultaneamente educador e vice-versa. Mas ambas as funções podem ser exercidas simultaneamente, por pessoas diferentes. Assim, para Klein está fora de questão uma educação analítica. Ela é favorável a uma “educação assistida pela psicanálise”, em que os psicanalistas não teriam um papel de educadores, nem proporiam um modelo pedagógico novo: eles se lançariam, como diz Millot, “mais que a uma reforma dos princípios, a recomendações de bom senso” (1987:141). Há muito os bons pedagogos vinham fazendo o que se esperava deles. [...]

[...] A primeira seria uma inibição neurótica do pensamento, a segunda desembocaria na erotização das operações intelectuais – de caráter obsessivo, fadado ao mesmo destino do primeiro fracasso e à não conclusão, e a terceira mais rara, levaria à sublimação de uma parte do desejo e da pulsão em curiosidade sexual. Mas como solucionar esse dilema insolucionável, pergunta-se Francisco (2002)? Para Freud seria preciso buscar o ponto ótimo dessa educação, beneficiária ao máximo e danosa ao mínimo. Ela não deve se ausentar da tarefa de adaptar a criança à ordem estabelecida. [...]

[...] Haveria, portanto, uma proximidade de funções entre educação e psicanálise. Isto colocaria a psicanálise em continuidade com a educação num outro sentido, na medida em que, tratando das falhas deixadas na psique do indivíduo pelos processos educativos, aquela poderia ser vista como uma “pós-educação”. Como diz Millot (1987), “Tanto a educação quanto a psicanálise atingiram o objetivo de sua ação caso tenham assegurado aos componentes pulsionais uma abertura a uma organização libidinal satisfatória” (1987:53). Tal leitura, entretanto, não pode ocultar que, até o final de sua carreira, Freud manteve-se crítico em relação às práticas educativas e pensou a psicanálise como em tensão com a educação.