terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

O professor está sempre errado!


Quando...

É jovem não tem experiência

É velho,eta superado

Fala em voz alta,vive gritando

Fala em tom normal,ninguém escuta

Não falta à aula,é um "caxias"

Precisa faltar,é um turista

Conversa com os professores

Está falando mal dos alunos

Não conversa é desligado

Dá muita matéria,não tem dó dos alunos

Dá pouca matéria,não prepara os alunos

Brinca com a turma,é metido a engraçado

Não brinca com a turma,é um chato

Chama a atenção, é um grosso

Não chama a atenção,,não sabe se impor

A prova é longa,não dá tempo

A prova é curta,tira as chances dos alunos

Escreve muito,nao explica

Explica muito, o caderno nõ tem nada

Fala corretamente,ninuguém entende

Fala a "língua" do aluno,não tem vocabulário

Exige,é rude

Elogia, é debochado

O aluno é reprovado,é perseguição

O aluno é aprovado, "deu mole"

É ,professor está sempre errado

Mas,se você leu até aqui,agradeça a ele!

Como uma onda no mar! Lulu Santos


Nada do que foi será

De novo do jeito que já foi um dia

Tudo passa, tudo sempre passará

A vida vem em ondas como o mar

Num indo e vindo infinito

Tudo que se vê não éIgual ao que a gente viu há um segundo

Tudo muda o tempo todo no mundo

Não adianta fugir

Nem mentir pra si mesmo

Agora

Há tanta vida lá fora, aqui dentro

Sempre como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Nada do que foi será

De novo do jeito que já foi um dia

Tudo passa, tudo sempre passará

A vida vem em ondas como o mar

Num indo e vindo infinito

Tudo que se vê não éIgual ao que a gente viu há um segundo

Tudo muda o tempo todo no mundo

Não adianta fugirNem mentir pra si mesmo

Agora

Há tanta vida lá fora, aqui dentro

Sempre como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Como uma onda no mar

Como uma onda no mar ...

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Andaimes e Construção!!!


Nos fundos do pátio,onde eu moro,está surgindo um edifício.

Fz quase um ano que um punhado de valentes pedreiros lá trabalha,dia após dia,noite adentro.

O edifício sobe aos poucos,palmo a palmo,metro a metro.

Eu nunca acompanhara,assim de perto,todo o complexo e lento do ritual de um grande edifício em construção,desde sua base inicial.

Ultimamente,fixei-me num detalhe:os andaimes do edifício v~em surgindo,nos fundos do pátio onde eu moro.

O andaimes sobem à medida que o prédio se eleva.Andaimes modernos,com todas as cautelas de segurança.Empilhar,embutit janelas e aprumar paredes a 50,80 ou 130 metros de altura, tem lá seus riscos,suas vertigens,seus perigos constantes.São uns valentes,esses obreiros das grandes altitudes.

O prédio que eu vi surgir,desde seus fundamentos,está quase pronto:32 andares e os andaimes estão desaparecendo,gradativamente.Foram útéis,mas já estão sobrando agora.

Cumpriram sua tarefa,na parte externa o edifício foi concluído.Oacabamento interno,onde os operários trabalham agora,nao reclama andaimes.

Adaimes e construções...

Acompanhando de perto o nascimento daquele grande edifício de 32 andares, a ilação brotou espontaneamente...

DEUS É O VERDADEIRO ARQUITETO DO UNIVERSO!

O grande engenheiro do mundo,da vida,mas ele convidou-nos a colaborar na construção do mundo,da história,da civilização.

Gente séria,comprometida com a obra,dos pés à cabeça.

Penso em mim mesmo.E sinto-me com jeito de andaimes...

Andaime ajuda.Andaime cumpre serviço.

O prédio da vida,do mundo, da história...é Deus que constrói basicamente.Como arquiteto-mor,como engenheiro principal.Nós,homens,entramos como andaimes...

O andaime não é essencial,mas ajuda,complementa.

Por isso mesmo, o andaime é humilde.Faz o serviço,cumpre sua tarefa e depois se retira ou é retirado...

Senhor,às vezes quero fazer tudo sozinho,sem ti.

Outras vezes,penso em realizar tudo sozinho e não precisas de mim.

Que eu aprenda,Senhor, a lição dos prédios:meu papel é ser andaime.

É tão gratificante ser andaime.

Um simles andaime.

Nada mais!!!

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Condições históricas para o surgimento da Filosofia!

O ensino de filosofia é um espaço para a análise e criação de conceitos, que une a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino de filosofia!
Podemos apontar como principais condições históricas do surgimento da filosofia na Grécia:
As viagens marítimas – que permitiram aos gregos descobrir que os locais que os mitos diziam habitados por deuses, titãs e heróis eram, na verdade, habitados por outros seres humanos; e que as regiões dos mares que os mitos diziam habitadas por monstros e seres fabulosos não possuíam nem monstros nem seres fabulosos. As viagens produziram o desencantamento ou a desmistificação do mundo, que passou, assim, a exigir uma explicação sobre sua origem, explicação que o mito já não podia oferecer;
A invenção do calendário – que é uma forma de calcular o tempo segundo as estações do ano, as horas do dia, os fatos importantes que se repetem, revelando, com isso, uma capacidade de abstração nova, ou uma percepção do tempo como algo natural e não como um poder divino incompreensível;
A invenção da moeda – que permitiu uma forma de troca que não se realiza através das coisas concretas ou dos objetos concretos trocados por semelhança, mas uma troca abstrata, uma troca feita pelo cálculo do valor semelhante das coisas diferentes, revelando, portanto, uma nova capacidade de abstração e de generalização;
O surgimento da vida urbana – com predomínio do comércio e do artesanato, dando desenvolvimento a técnicas de fabricação e de troca, e diminuindo o prestígio das famílias da aristocracia proprietárias de terras, por quem e para quem os mitos foram criados;
A invenção da escrita alfabética – que, como a do calendário e a da moeda, revela o crescimento da capacidade de abstração e de generalização, uma vez que a escrita alfabética ou fonética, diferentemente de outras escritas – como, por exemplo, os hieróglifos dos egípcios ou os ideogramas dos chineses –, supõe que não se represente uma imagem da coisa que está sendo dita, mas a idéia dela, o que dela se pensa e se transcreve;
A invenção da política – que introduz três aspectos novos e decisivos para o nascimento da filosofia:
1. A idéia da lei como expressão da vontade de uma coletividade humana que decide por si mesma o que é melhor para si e como ela definirá suas relações internas.
2. O surgimento de um espaço público que faz aparecer um novo tipo de palavra ou de discurso, diferente daquele que era proferido pelo mito.
3. A política estimula um pensamento e um discurso que não procuram ser formulados por seitas secretas dos iniciados em mistérios sagrados, mas que procuram, ao contrário, serem públicos, ensinados, transmitidos, comunicados e discutidos.

sábado, 7 de fevereiro de 2009

. Atributos da Atitude Filosófica!

A atitude filosófica é uma atitude crítica, onde diz não às evidências, problematizando e questionando, consiste em abordar os problemas sem preconceitos, mas para ter uma atitude filosófica não basta problematizar e questionar, temos também de arranjar argumentos válidos para tudo o que dizermos. atitude filosófica se decorre do quotidiano, não é todavia ao mesmo redutível. Não é fácil caracterizá-la, dada a enorme diversidade de aspectos que pode assumir. Vejamos apenas quatro aspectos que caracterizam a atitude filosófica:

O espanto. Aristóteles afirmava que a filosofia tinha a sua origem no espanto, na estranheza e perplexidade que os homens sentem diante dos enigmas do universo e da vida. É o espanto que os leva a formularem perguntas e os conduz à procura das respectivas soluções. Como refere Eugen Fink o espanto torna o evidente em algo incompreensível, o vulgar extraordinário.

A duvida. Ao filósofo exige-se que duvide de tudo aquilo é assumido como uma verdade adquirida. Ao duvidar este distancia-se das coisas, quebrando desta forma a sua relação de familiaridade com as coisas. O que era natural torna-se problemático. O que então emerge é uma dimensão inquietante de insatisfação e problematização. A reflexão começa exatamente a partir do exame daquilo que se pensa ser verdadeiro. Se nunca duvidarmos de nada nunca saberes o fundamento daquilo em que acreditamos, mas também jamais pensaremos pela nossa cabeça.

O rigor. O questionamento radical que anima o verdadeiro filósofo, não é mais do que um ato preparatório para fundar um novo saber sobre bases mais sólidas. A crítica filosófica é por isso radical, não admite compromissos com as ambiguidades, as ideias contraditórias, os termos imprecisos.

A insatisfação. A filosofia revela-se uma desilusão para quem quiser encontrar nela respostas para as suas inquietações. O que o aprendiz de filósofo encontra na filosofia são perguntas, problemas e incitamentos para que não confie em nenhuma autoridade exterior à sua razão, para que duvide das aparências e do senso comum. A única "receita" que os filósofos lhe dão é que faça da procura do saber um modo de vida. Não se satisfaça com nenhuma conclusão, queira saber sempre mais e mais.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

É sempre altamente enriquecedor poder aceitar outra pessoa. (Carl Rogers)

Ser empático é ver o mundo com os olhos do outro e não ver o nosso mundo refletido nos olhos dele.
Carl Rogers nasceu em Chicago em 1902.
Formado em História e Psicologia, aplicou à Educação princípios da Psicologia Clínica, foi psicoterapeuta por mais de 30 anos. No Brasil suas idéias tiveram difusão na década de 70, em confronto direto com as idéias Comportamentalistas (behaviorismo), que teve em Skinner um de seus principais representantes. Rogers é considerado um representante da corrente humanista, não diretiva, em educação. Rogers concebe o ser humano como fundamentalmente bom e curioso, que, porém, precisa de ajuda para poder evoluir. Eis a razão da necessidade de técnicas de intervenção facilitadoras. O rogerianismo na educação, aparece como um movimento complexo que implica uma filosofia da educação, uma teoria da aprendizagem, uma prática baseada em pesquisas, uma tecnologia educacional e uma ação política. Ação política, no sentido de que, para desenvolver-se uma educação centrada na pessoa, é preciso que as estruturas da instituição - escola- mudem.
Vera Lúcia Camara Zacharias