quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O trabalho é o Amor Feito Visível!





A necessidade do trabalho é lei da natureza, por isso constitui uma necessidade. A civilização obriga o homem a trabalhar mais, porque lhe aumenta as necessidades e os gozos. Mas por trabalho não se devem entender somente as ocupações materiais. Toda ocupação útil é trabalho. Sem o trabalho o homem não se aperfeiçoaria e permaneceria sempre na infância, quanto à inteligência. Por isso é que seu alimento, sua segurança e seu bem-estar dependem do seu trabalho e da sua atividade.
Como a história da humanidade registra que por muito tempo o trabalho foi tido como castigo, existem pessoas que se aborrecem por terem que trabalhar. Importante, assim, lembrar que é o trabalho que nos dá oportunidade de crescimento. Todos os progressos que a humanidade alcançou até hoje, são frutos do trabalho. E é sobre o trabalho que Khalil Gibran escreveu o seguinte: Quando trabalhais, sois uma flauta através da qual o murmúrio das horas se transforma em melodia. Quem de vós aceitaria ser um caniço mudo e surdo quando tudo o mais canta em uníssono? Sempre vos disseram que o trabalho é uma maldição, e o labor, uma desgraça. Mas eu vos digo que, quando trabalhais, realizais parte do sonho mais longínquo da terra, desempenhando assim uma missão que vos foi designada quando esse sonho nasceu. E, apegando-vos ao trabalho, estareis na verdade amando a vida. Disseram-vos que a vida é escuridão; e no vosso cansaço, repetis o que os cansados vos disseram. E eu vos digo que a vida é realmente escuridão, exceto quando há um impulso.
E todo impulso é cego, exceto quando há saber. E todo saber é vão, exceto quando há trabalho. E todo trabalho é vazio, exceto quando há amor. E quando trabalhais com amor, vós vos unis a vós próprios e uns aos outros, e a Deus. E que é trabalhar com amor? É tecer o tecido com fios desfiados de vosso próprio coração, como se vosso bem-amado fosse usar esse tecido. É construir uma casa com afeição, como se vosso bem-amado fosse habitar essa casa. É semear as sementes com ternura e recolher a colheita com alegria, como se vosso bem-amado fosse comer-lhe os frutos. É pôr em todas as coisas que fazeis um sopro de vossa alma.
O trabalho é o amor feito visível. E se não podeis trabalhar com amor, mas somente com desgosto, melhor seria que abandonásseis o vosso trabalho e vos sentásseis à porta do templo a solicitar esmolas daqueles que trabalham com alegria. Pois se cozerdes o pão com indiferença, cozereis um pão amargo, que satisfaz somente a metade da fome do homem.
E se espremerdes a uva de má vontade, vossa má vontade destilará no vinho o seu veneno. E ainda que canteis como os anjos, se não tiverdes amor ao canto, tapais os ouvidos do homem às vozes do dia e às vozes da noite. Sem dúvida o poeta tem razão. Augusto Cury


"O trabalho feito com amor provê não só as necessidades do corpo, mas também as da nossa alma."

"Quando um homem morre é como se uma biblioteca inteira se incendiasse!!!


Se você leu até aqui continue.

Por educação.

Porque Educação é a única maneira de nós todos continuarmos.

Educação é tudo na vida.

Quando você diz bom dia, é Educação.

Quando você aprende a ler ou voar é Educação.

Quando você planta uma árvore ou deixa de jogar poluentes nos rios e mares, é Educação.

Quando você passa por um museu, um teatro, uma igreja ou um lugar histórico e entende o que isto significa, é Educação.

Educação é o maior patrimônio de um ser humano.

E neste processo, aprendendo sobre você mesmo.

Muito mais.

Educação são todos aprendendo sobre todos.

Educação são 180 milhões perguntando quem somos e para onde vamos.

E descobrindo a magia e o poder das respostas.

Quem tem Educação, tem muito mais do que um país.

Tem uma nação.


" E quando cada ser humano nasce, é como se um uma biblioteca inteira começasse a ser construída.

Um processo que não termina nunca.

E se chama futuro."


Educação é tudo!

Educar em três tempos!!! Nós podemos...


"Eu educo hoje,

com os valores que recebi ontem.

Para as pessoas que são o amanhã,

Os valores de ontem, os conheço.

Os de hoje, percebo alguns.

Aos de amanhã, não sei.

Se só uso os de hoje, não educo:complico.

Se só uso os de ontem, não educo:condiciono.

Se uso os de amanhã, não educo:faço experiências às custas das crianças.

Se uso os três, sofro, mas educo.

Por isso, educar é perder sempre sem perder-se.

Educa quem for capaz de fundir ontens, hojes e amanhãs,

transformando-so num presente

onde o amor e o livre arbítrio

sejam as bases" Arthur da Távola

"Educar é deixar um sinal positivo na vida das pessoas!"

O professor tem este poder nas mãos...

domingo, 24 de fevereiro de 2008

A filosofia: esforço que o homem faz para perceber a realidade


A filosofia é um modo de pensar, é uma postura diante do mundo.Ela é tida como uma forma de conhecimento ao lado de outras formas de conhecimento - como o senso comum, o mito, a religião, a arte, a ciência, que também são outros tantos esforços do homem para compreeender essa mesma realidade.

A filosofia também se constitui como uma forma peculiar desse esforço do espírito humano na busca da compreensão, do sentido das coisas.

A filosofia não é um conjunto de conhecimentos prontos, um sistema acabado, fechado em si mesmo. Ela é, antes de mais nada, uma prática de vida que procura pensar os acontecimentos além de sua pura aparência. Assim ,ela pode se voltar para qualquer objeto. Pode pensar a ciência, seus valores, seus métodos, seus mitos; pode pensar a religião; pode pensar a arte; pode pensar o próprio homem em sua vida cotidiana. Até mesmo uma história em quadrinhos ou uma canção popular podem ser objeto da reflexão filosófica.
A filosofia parte do que existe, critica, coloca em dúvida, faz perguntas importunas, abre a porta das possibilidades, faz-nos entrever outros mundos e outros modos de compreender a vida.
A filosofia incomoda porque questiona o modo de ser das pessoas, das culturas, do mundo. Questiona as práticas política, científica, técnica, ética, econômica, cultural e artística. Não há área onde ela não se meta, não indague. E, nesse sentido, a filosofia é "perigosa", "subversiva", pois vira a ordem estabelecida de cabeça para baixo.
Talvez a divulgação da imagem do filósofo como sendo uma pessoa "desligada" do mundo seja exatamente a defesa da sociedade contra o "perigo" que ela representa.
O trabalho do filósofo é refletir sobre a realidade, qualquer que seja ela, re-descobrindo seus significados mais profundos.
Filósofos diferentes têm posturas diversas com relação a imagem institucional de sabedoria e compreensão.Embora com motivações diferentes, deram a sua importante contribuição para o alargamento das fronteiras.
A filosofia quer encontrar o significado mais profundo dos fenômenos. Não basta saber como funcionam, mas o que significam na ordem geral do mundo humano. A filosofia emite juízos de valor ao julgar cada fato, cada ação em relação ao todo. Assim, filosofar é uma prática que parte da teoria e resulta em outras teorias.
Desse modo, embora os sistemas filosóficos possam chegar a conclusões diversas, dependendo das premissas de partida e da situação histórica dos próprios pensadores, o processo do filosofar será sempre marcado pela reflexão rigorosa, radical e de conjunto.
O conceito de filosofia foi muito bem definido por Gerd A. Bornheim no livro "Os filósofos Pré-socráticos": "...Se compreendermos a Filosofia em um sentido amplo - como concepção da vida e do mundo - , poderemos dizer que sempre houve filosofia. De fato, ela responde a uma exigência da própria natureza humana; o homem, imerso no mistério do real, vive a necessidade de encontrar uma razão de ser para o mundo que o cerca e para os enigmas de sua existência.

"Não é a consciência que determina a vida, mas a vida que determina a consciência!"

Karl Marx

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

O pintassilgo e as rãs - Rubem Alves - Uma boa reflexão!





O PINTASSILGO E AS RÃS - Rubem Alves

Num lugar muito longe daqui, havia um poço fundo, abandonado e escuro que alguém cavara, muitos e muitos anos atrás, não se sabe bem para que. Lá dentro se alojou um bando de rãs. As primeiras a entrar pensaram que aquele era um local bom de se viver, protegido, úmido, gostoso. De um pulo caíam lá dentro. Só que não perceberam que pular no buraco é fácil. O difícil é pular para fora dele. O poço era fundo demais e elas nunca mais puderam sair. Ficaram vivendo lá dentro. Casaram-se; tiveram filhos, multiplicaram-se. As mais velhas ainda se lembravam da beleza do mundo de fora e morriam de saudades. Contavam estórias para seus filhos e netos.
-- Quando eu era jovem, e ainda não tinha caído neste buraco... Era assim que sempre começavam. A princípio, a meninada parava para ouvir e gostava. "Estórias da carochinha", eles diziam. O fato é que nunca haviam estado do lado de fora, e pensavam que as tais estórias não passavam de invenções de seus avós já caducos. O tempo passou, os velhos morreram, e até mesmo essas estórias foram esquecidas. As novas gerações foram educadas segundo novos princípios pedagógicos, currículos adequados à realidade, o que importa é passar no vestibular, e acabaram por acreditar que o seu buraco era tudo o que existe no universo. Isto era cientifico, resultado da rigorosa análise material do seu mundo. O real era um cilindro oco e profundo, onde a água, a terra e o ar se combinavam para formar tudo o que existia. As rãzinhas aprendiam que o seu era o melhor dos mundos e, na escola, aprendiam a recitar:
"Rãzinha, não verás buraco algum como esteAma, com orgulho, o buraco em que nasceste..."
A vida, lá dentro, era como a vida em todo lugar. Havia as rãs fortes e truculentas. Elas mandavam nas outras que eram fracas e tinham de obedecer e trabalhar dobrado. Os insetos mais gostosos iam sempre para as mais fortes. As rãs oprimidas achavam, com toda a razão, que isto era uma injustiça. E, por isso mesmo, preparavam-se para uma grande revolução que poria fim a esse estado de coisas. Quando a classe dominante fosse derrubada, a vida no fundo do poço ficaria democrática e os insetos seriam distribuídos com justiça...
Se o buraco não era tão bom quanto cantava a poesia (assim diziam os ideólogos da revolução), era porque ele estava dominado pelas rãs fortes...
Aconteceu, entretanto, que um pintassilgo que voava por ali viu a boca do poço. Ficou curioso e resolveu investigar. Baixou o vôo e entrou nas profundezas. Qual não foi a sua surpresa ao descobrir as rãs! Mas mais perplexas ficaram elas ante a presença daquela estranha criatura. A simples presença do pintassilgo punha em questão todas as teorias sobre o mundo, pois que dele não havia registro algum em seus arquivos históricos. O pintassilgo morreu de dó ao ver as pobres rãs, prisioneiras daquele buraco fétido e escuro, sem nada saber do lindo mundo que havia fora do poço. Como é que elas podiam viver ali dentro, sem nunca pensar em sair? Claro que para se planejar sair é preciso acreditar que existe um "lá fora". Mas as rãs sabiam que um "lá fora" não existia, pois os limites do seu buraco eram os limites do universo.
O pintassilgo resolveu contar-lhes como era o mundo de fora. E se pôs a cantar furiosamente. Queria ajudar as pobres rãs...
Trinou flores, campos verdes, riachos cristalinos, lagoas, insetos de todos os tipos, sapos de outras raças e outros coaxares, bichos os mais variados, o sol, a lua, as estrelas, as nuvens.As rãs ficaram em polvorosa e logo se dividiram.Algumas acreditaram e começaram a imaginar como seria lá fora. Ficaram mais alegres e até mesmo mais bonitas. Coaxaram canções novas. E começaram a fazer planos para a fuga do poço. Desinteressaram-se das esperanças políticas antigas.
-- Não, não queremos democratizar o fundo do poço. Queremos é sair dele... Preferimos ser gente simples lá fora, onde tudo é bonito, a ser elite dominando aqui dentro, onde tudo é escuro e fedido...
As outras fecharam a cara e coaxaram mais grosso ainda. Não acreditaram...
O pintassilgo resolveu, então, trazer provas do que dizia. Chamou abe-lhas, com mel. Convidou borboletas coloridas. Trouxe flores perfumadas...
Mas tudo foi inútil para os que não queriam acreditar.-- Este bicho é um grande enganador, eles diziam. Sabemos que estas coisas não existem. Aprendemos em nossas escolas...O rei reuniu seus generais e ponderou que as idéias do pintassilgo eram politicamente perigosas. As rãs estavam perdendo o interesse pelo trabalho. Produziam menos. Com isto havia menos recursos para as despesas do Estado, especialmente uma ferrovia que se pretendia construir, ligando um lado do poço ao outro. Trabalhavam menos, coaxavam mais. Claro que as palavras do pintassilgo só podiam ser mentiras deslavadas, intrigas de oposição...
Os revolucionários, igualmente, puseram o pintassilgo de quarentena, pois o seu canto enfraquecia politicamente as rãs dominadas, que agora estavam mais interessadas em sair que em revolucionar o poço.
As rãs intelectuais, por sua vez, se puseram a fazer a análise filosófica, ideológica e psicanalítica da fala do pintassilgo. O seu relatório foi longo. Nele concluíram que:de um ponto de vista filosófico, faltava rigor ao discurso do pássaro, pois ele mais se aproximava da poesia que da ciência;de um ponto de vista ideológico, tratava-se de um discurso alienado, no qual não se fazia nem mesmo uma análise crítica das condições objetivas da sociedade ranal;de um ponto de vista psicanalítico, era óbvio que o pintassilgo sofria de perigosas alucinações que, dado o seu conteúdo, poderiam se transformar num fenômeno de massas.
Observaram, finalmente, que dadas as evidências, o pintassilgo se constituía num grave perigo tanto para a cultura como para as instituições do mundo das rãs. E com isto pediam das pessoas de boa vontade e responsabilidade as providências devidas para erradicar o mal.
O manifesto das rãs foi acolhido unanimemente tanto pelos líderes da direita como pelos líderes da esquerda pois, para além de suas discordâncias conjunturais, estava seu compromisso comum com o bem-estar e a tranquilidade da família ranal.Por ocasião da próxima visita do pintassilgo, ele foi preso, acusado de enganador do povo, morto, empalhado e exposto no Museu de História.Quanto às rãs, foram para sempre proibidas de coaxar as canções que o pintassilgo lhes ensinara.Um aluninho-rã, que visitava o museu, perguntou à sua professora:-- Que é aquilo, professora?-- É um pintassilgo, ela respondeu.-- E que coisas estranhas são aquelas nas suas costas?, ele perguntou. -- São asas...-- E para que servem?, ele insistiu.-- Para voar...-- E nós voamos?-- Não, respondeu a professora. Nós não voamos. Nós pulamos...
E não seria melhor voar?A professora compreendeu então, com um discreto sorriso, que um pintassilgo, mesmo empalhado, nunca seria esquecido.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

O conhecimento: caracteristica fundamental da humanidade


É imprescindível compreender como acontece o conhecimento.

O conhecimento é a moeda mais forte nos dias de hoje.Compreeender esse processo é uma necessidade humana das mais relevantes, uma vez que, por meio dessa compreensão do conhecimento, a humanidade tem a possibilidade de avançar em seu processo de civilização.

Ressaltamos que, para essa compreensão se concretize, é necessário o questionamento constante sobre a natureza das forças cognitivas humanas, sobre o próprio conhecimento, e a forma pelo qual o ser humano se constrói o pensamento.

Não há o que caracterize mais a condição humana do que a capacidade de conhecer, de construir compreensão sobre os meios e os procedimentos necessários para a organização e a facilitação do ato de viver.

O conhecimento, produto da atividade consciente do pensamento, estabelece a natureza social do ser humano e o condiciona a sua história e a sua cultura.

Greuel(1994) afirma que usamos sempre o pensar, mas não o contemplamos.Ele é o nosso fiel instrumento na compreensão das coisas, porém sem ser jamais contemplado em si.

Uma gnosiologia que não se limite a ser teórica tem de exigir de si mesma essa atenção inusitada.Para compreendermos o pensar é preciso contemplá-lo.

O ser humano tem capacidade cognitiva, que é o seu núcleo de pensar, sentir e amar.

Por isso, e para que possamos pensar o tema do Conhecimento e , a partir dele, produzir uma reflexão que nos ofereça mais fundamentos para nossas práticas pedagógicas, é necessário, inicialmente, caminhar sobre a própria presença do ser humano na realidade e,dentro dela, o lugar do conhecimento em suas múltiplas dimensões.

Cabe enfatizar que o conhecimento e, nele, a Verdade, são construções históricas, sociais e culturais.

São resultantes do esforço de um grupo determinado de pessoas para construir referências que orientam o sentido da ação humana e o sentido da existência.


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

A aprendizagem e a Construção de Competências em Ensino A Distância - EAD


Melo(2008) afirma que entre o alcance dos objetivos propostos pelos cursos na modalidade de Educação a Distância ressaltam-se a inclusão social e a aprendizagem significativa.
Dependem portanto, em grande parte, do envolvimento ativo dos participantes e dos professores(mediadores, preceptores, tutores etc) - estes que precisam na concepção de Vygotsky, serem sujeitos"mais experientes" pra poder fazer sua inserção no ZDP(zona de desenvolvimento proximal) dos nossos educandos.
O perfil deste profissional que está inserido no EAD, deve ser de um mediador, alguém, engajado profissionalmente de corpo e alma,, atento e atualizado, comprometido, às necessidades do aluno e caminhar com ele, promovendo a interação através do diálogo.
Freire(1996) já dizia que o diálogo é a base de tudo!
Que não percamos nunca de vista que a nossa linguagem é o principal instrumento de mediação.
A linguagem é um requisito importante e indispensável, para que haja um processo de aprendizagem o qual permita ao educando saltar do ZPD(aquilo que ele ja consegue e sabe fazer só) para a zona de desenvolvimento potencial( o que poderá fazer com a mediação de seu preceptor).
" A aprendizagem significa muito mais do que a simples troca de informações e a capacidade de estabelecer relações- isto é apenas o primeiro degrau!
"Mais vale uma cabeça bem feita, do que uma cabeça cheia!!!
Edgar Morin

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Algumas maneiras de fazer alguém feliz!!!


Dê um beijo...um abraço...

Um passo em sua direção.

Aproxime-se sem cerimônia.

Dê um pouco de calor, do seu sentimento.

Assente-se bem perto e deixe-se ficar

algum tempo ou muito tempo.

Não conte o tempo de se dar.

Sonhe o sonho sem duvidar.

Deixe o sorriso acontecer.

Liberte um imenso sorriso.

Rasgue o preconceito.

Olhe nos olhos.

Aponte um defeito, com jeito.

Respeite uma lágrima.

Ouça uma história ou muitas, com atenção.

Passe um e-mail.Irradie simplicidade, simpatia, energia.

Não espere ser solicitado, preste um favor.

Pergunte: Por quê? Como vai? Como tem passado?

Que tem feito de bom? Que há de novo?

E preste atenção.

Sugira um passeio, um bom livro, um bom filme,ou mesmo um programa de televisão.

Diga de vez em quando: Desculpe, muito obrigado, não tem importância, dá-se um jeito.

Tente de alguma maneira, e não se espante se a pessoa mais feliz for você.

Que no recomeçar de cada etapa de sua vida você possa trilhar caminhos que o condiza a felicidade.

"O futuro é certamente possível, mas é incerto!"

Edgar Morin


sábado, 2 de fevereiro de 2008

Afinidade...


Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois.

A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos.

E o mais independente também.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.
Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.
Ter afinidade é muito raro
Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar.
Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam.
É ficar conversando sem trocar palavras, é receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Não é sentir contra...Nem sentir para...Nem sentir por...Nem sentir pelo...
Afinidade é sentir com.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo.
É olhar e perceber...
É mais calar do que falar, ou, quando falar, jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças.
É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação.
Porque tempo e separação nunca existiram,foram apenas oportunidades dadas pela vida.






sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Leitura e Escrita: um processo em construção

Como contruir uma sociedade de sujeitos leitores, não apenas de oralizar os sinais gráficos da escrita,mas de utilizar a leitura como fonte de conhecimento e prazer?
Na amplitude desta dimensão, é imprescindível comprender o caráter multidisciplinar da alfabetização, relacionando "alfabetização" e "letramento" em suas dimensões:histórica, cultural e metodológica.Desta forma, compreendemos que "ser alfabetizado hoje" significa partir da identificação das múltiplas linguagens presentes nos textos que permeiam nossas práticas sociais.
Na concepção freireana, o indivíduo, deve analisar a relação entre o "ato de ler" e o "ato de ensinar a ler", pontuando a importância da formação científica do professor/alfabetizador como mediador desse processo.
Letramento é o resultado da ação de ensinar ou de aprender a ler e escrever:o o estado ou a condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter se apropriado da escrita, portanto, é indiscutivel, alfabetizar sem letrar.

"Todo indivíduo é provido de certo conhecimento de mundo"
...Se observarmos bem, veremos que, ao colocarmos a pergunta ' o que é o homem?', queremos dizer: o que o homem pode se tornar?
Digamos, portanto,que o homem é um processo."