quarta-feira, 4 de junho de 2008

Dizem que os acadêmicos e intelectuais devem ser neutros, mas não há neutralidade no pensamento!


“O professor não passa, no fundo, de um aluno pelo avesso.

Os alunos vão e vêm; a sua aprendizagem tem um ponto de partida e outro de chegada.

Com o professor, tudo é diferente. Permanecemos em aprendizagem contínua.

O ‘ensino’ é, sob esse ângulo, uma dura forma de aprendizagem, pela qual entramos em confronto com a verdade na sala de aula, e como um permanente aluno mais velho.

(...) O professor nunca acaba de aprender e quando pensa que já domina o assunto, descobre que deveria começar de novo. (...) espero que não seja tarde demais para mostrar, como ‘aluno mais velho’, que o ensino não separa a vida intelectual, nem das exigências fundamentais da vida, nem das possibilidades da história em processo.”

Florestan Fernandes
O nome de Florestan Fernandes esta obrigatoriamente associado à pesquisa sociológica no Brasil e na América Latina. Sociólogo e professor universitário, com mais de cinqüenta obras publicadas, ele transformou o pensamento social no pais e estabeleceu um novo estilo de investigação sociológica, marcado pelo rigor analítico e crítico, e um novo padrão de atuação intelectual.

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